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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

PLANEJANDO AÇÕES EDUCATIVAS

Por: Angela C. Hammann

Ano vai, ano vem. Sentimentos, emoções, ações, que simplesmente passam como água que escorre por entre os dedos das mãos. Início de ano é sempre marcado por profundas reflexões sobre o passado e sobre o futuro dos atos cotidianos, sejam eles planejados ou não. É quando paramos para refletir sobre o que fizemos da vida enquanto ela passava por nós.

Para aquele que lidera um departamento na igreja ou uma classe de alunos, a melhor coisa a fazer no início de ano é observar criteriosamente e com criticidade todas as ações construídas e concretizadas no ano anterior. Este observar, para o educador Paulo Freire, é reconhecer o mundo do educando, ou seja, ler a situação vivencial do grupo e/ou classe em questão, para então planejar o ato pedagógico. Diante disso, planejar requer reflexão, organização e sistematização, a fim de assegurar a unidade dos elementos do processo educativo, que se compõem nos objetivos (para que ensinar), nos conteúdos (o que ensinar), nos educandos e suas possibilidades (a quem ensinar), nos métodos e técnicas (como ensinar) e na avaliação.

Geralmente para liderar departamentos propõe-se que o líder/educador convide uma equipe dinâmica e comprometida com as propostas da área escolhida. Para isto, deve proporcionar informação e treinamento de habilidades básicas, abrir espaço para compartilhar saberes e práticas, deixar constantemente as expectativas definidas e transparentes e dar ênfase à presença de Deus. Graig Jutila em seu livro “Princípios Fundamentais para Líderes de Ministério Infantil”, especifica quatro áreas relacionadas a uma liderança eficaz que são: Paixão, Atitude, Trabalho em Equipe e Honra. Paixão pelo que está sendo proposto, pelo ministério, pela vida (Cl 3.23). Atitude de apoio e encorajamento, pois isto determinará o sucesso ou o fracasso das ações construídas no grupo (Fp 4.4). Trabalho em Equipe, porque grupos têm um potencial criativo maior do que indivíduos (Ec 4. 9-12). E Honra em servir, visto que dar valor, prezar e respeitar as pessoas são preceitos vivenciados por Cristo (Rm 12.10).

Para liderar uma classe de alunos, o líder/educador deve também estar ciente da faixa etária dos educandos e suas características enquanto grupo. Com base nas informações observadas, refletirá e planejará o Plano de Curso (que é a sistematização das propostas de trabalho que serão desenvolvidas durante o ano letivo, podendo ser bimestral, semestral ou anual); os Projetos de Trabalho (que é uma concepção de se trabalhar a partir de pesquisa, geralmente sobre algo emergente); e os Planos de Aula (que determinam o que fazer no cotidiano da sala de aula).

Desenvolver lideranças e ministérios bem-sucedidos e planejar ações educativas são o grande desafio da igreja contemporânea. Que neste início de ano, enquanto líderes/educadores possamos refletir sobre nossa prática cotidiana, avaliar o que se passou e projetar nossos sonhos e projetos para o crescimento do Reino de Deus.


Um feliz 2009!


Angela Cristina Hammann

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

BILHETE DE NATAL

Por: Transcrito do Jornal Gazeta do Povo. Curitiba.PR

Quando vocês não se importarem de ter nascido,
como eu, numa estrebaria.

Quando vocês se convencerem de que eu vim ao mundo
para mostrar-lhes os caminhos da verdade, da plena e abundante vida.

Quando vocês souberem que eu tenho o poder de lhes justificar e perdoar
perante o Pai,Criador de todas as coisas.

Quando vocês tiverem suas vidas plasmadas
nos sublimes bens e dádivas do amor, mesmo àqueles que não lhe amam.

Quando vocês aprenderem a perdoar
àqueles que lhes ofendem.

Quando vocês reconhecerem que dissabores e sofrimentos são caminhos
para a perfeição e para o bem.

Quando eu souber que vocês, mesmo ante os revezes da existência,
não perderem a fé, a esperança e a caridade.

Quando vocês, reunidos em meu nome,
sentirem que eu estou presente.

Aí, então, estarei recompensado de ter vindo ao mundo e por tudo que eu passei.
Sabendo estou que, juntos, construiremos o Reino que o Pai, para todos preparou.



Belém da Palestina, Natal, Ano 1
Assinado: Menino Jesus.

CONSTRANGEDOR


Por: Pr. Wagner Antonio de Araújo
bnovas@uol.com.br


- Irmã, por favor, me ajude, porque ainda não consegui localizar a igreja!

- Mas, pastor, o senhor está bem pertinho! Olha, siga duas ruas à frente após o semáforo e desça à esquerda. No quarto cruzamento vire à esquerda e vá para o número 252.

- Ah, meu Deus, direita, esquerda, semáforo, irmã, eu vou me atrasar um pouquinho!

O pastor estava procurando a igreja Batista da Vila Colônia. Mas a cidade é grande e era a sua primeira vez naquela região. Levou consigo o guia de ruas, mas, por via das dúvidas, deixou o celular ligado. Tentou orientar-se com a secretária da igreja, que era a esposa do pastor local. Mas ele estava tão aflito, que não conseguia nem achar o semáforo.

- Segunda, terceira, ah, droga, cadê esse semáforo? Eu vou chegar atrasado! Meu Deus, me ajude!

- Calma, pastor, o senhor vai conseguir já, já! - disse a secretária, do outro lado da linha.

Subitamente o pastor cruzou a terceira travessa, enquanto falava com a moça. Foi quando tentou cruzar a terceira travessa. Não percebeu que havia um semáforo bem no cruzamento, e o sinal era vermelho. Ele passou. Na rua que cruzava um outro veículo vinha devagar, obedecendo ao sinal verde. Ao perceber o descuido do pastor, acabou brecando violentamente e conseguiu evitar uma tragédia. Bem, evitou a batida, mas a tragédia... Ele esqueceu de desligar o celular. A irmã o chamava:

- Pastor, pastor, o que aconteceu?!

O outro motorista, que fora cortado, sem saber que o pastor estava perdido, começou a gritar:

- Seu imbecil, não viu que o sinal estava vermelho pra você?

- Imbecil é a sua mãe, seu palhaço! Eu cruzo no vermelho quantas vezes quiser e ninguém tem nada com isso! Vai encarar?

- Olha, não me ameace não, porque você não sabe com quem está mexendo...

- Ah, judiação do nenê! Tô morrendo de medo! Vem, vem me pegar, seu sem-vergonha! Vem se você for homem!

A secretária, atônita, pensou:

- Meu Jesus, e agora? Ele vai apanhar na rua! E o meu marido que não chega...

O motorista do outro carro parou e desceu. Tinha um pedaço de pau dentro do carro, que ele tirou com ares de superioridade. O pastor, por sua vez, sangue quente, enfiou a mão por debaixo do banco e tirou o extintor de incêndios.

- Ele quer briga? Pois vai ter! - pensou.

Ambos estavam na rua. O celular do pastor estava pendurado na cinta. E a secretária já estava rouca de tanto gritar, inutilmente.

- Olha aqui, seu barbeiro - falou o outro motorista - É melhor ir andando, se você tiver amor pelos seus filhos. Você está errado e vai apanhar aqui e agora. Assim, saia enquanto é tempo!

- Seu cafajeste, pensa que a rua é só sua? Só você sabe guiar? Vem, vem aqui com o papai, que eu te dou um banho de espuma!

A secretária já estava roxa de tanto gritar e agora ficava pálida: eles iam brigar!

Mas, subitamente, o outro motorista disse:

- Quer saber de uma coisa? Você é insignificante demais pra mim. Não vou estragar meu pedaço de pau numa cabeça tão oca quanto a sua. Dá o fora, imbecil!

- ahahahah, amarelou, né, palhaço? Pois eu é que não vou gastar o meu extintor num cara que não honra as calças. Vá pro inferno e não cruze mais comigo!

- Vá pro inferno você, babaca!

Os dois entraram nos seus carros e saíram cantando pneus, quase batendo novamente. Mas foram embora. O pastor parou o carro e começou a xingar:

- Cara fdp, v, c, &*()( #$@R%^^^& (palavras intraduzíveis, caríssimo leitor. Qualquer dúvida, pergunte para a secretária, que estava na linha, ouvindo tudo).

Então, lembrando-se das conferências da noite, cujo tema era MANSOS COMO CRISTO, parou um pouco, tentou lembrar-se do endereço e tentou ligar pra secretária. Sem aperceber-se que havia linha no aparelho, apertou os botões e disse:

- Alô? Já atendeu, irmã? Que rapidez!

Ela, escandalizada, envergonhada, decepcionada, sem ter o que dizer, falou:

- Desce a segunda à direita e vira à esquerda. Número 252.

E rapidamente o pastor chegou à igreja. Estacionou, escolheu o seu melhor sorriso, disse consigo mesmo que aquelas coisas acontecem e são passageiras, desceu do carro e, em lugar do extintor, tomou a bíblia e o hinário.

As pessoas, ansiosas por cumprimentarem-no, aproximaram-se. Ele, cortez e cavalheiro, a todos atendeu com carinho. O pastor da igreja, que chegara atrasado, estava ocupado na sala de reuniões e iria entrar no decorrer do culto, para apresentar o pregador.

O culto começou. Orações, leituras responsivas, corinhos da equipe de louvores, números especiais, um culto e tanto! O pastor-visitante estava feliz.

Então, antes de passarem a palavra para ele, chamaram o pastor da igreja, para que ele fizesse a apresentação. O pastor da igreja não o conhecia pessoalmente, só por fama de bom pregador.

Foi quando o pastor entrou, pela porta dos fundos, ao lado da esposa, a secretária da igreja. O pastor visitante estava de costas, falando com um corista.

O pastor da igreja olhou para o auditório, olhou para o pastor e ficou mudo. O povo imaginava que ele estivesse escolhendo as palavras para apresentá-lo de forma polida e diplomática. Afinal, ele gostava de honrar os visitantes. Mas o silêncio estava custando a passar, e começava a ser constrangedor. Algumas bagas de suor escorriam pela testa do pastor. O pastor visitante, de repente, sentado onde estava, envermelhou-se e abaixou a cabeça, no maior silêncio também.

Agora a igreja estava preocupada.

Os adolescentes diziam:

-"Aí, meu, da hora esse suspense! Acho que pintou sujeira, saca só!"

Um garotinho de dois anos olhou pra mãe e perguntou:

- "Mamãe, o pastor usa flaldas também? Ele tá fazendo a mesma cala que eu faço quando tô fazeno cocô" . E a mãe: "Cala a boca, menino!"

Um seminarista cutucou a namorada, com ares irônicos, e falou:

- Tá vendo, bem? Até ele esquece o esboço de vez em quando. Não sei porque só falam de mim".

Silêncio na igreja. Um olhava para o rosto do outro, sem saber o que fazer. O coral fazia gestos ao regente, que os mandava aguardar. Eram duzentas pessoas suando, sem saber nem porquê.

E o pastor, no púlpito, começou a chorar. A igreja pensou que ele tivesse recebido uma notícia ruim. Mas, estranhamente, o pastor visitante também, e de soluçar!

Um universitário, novo convertido, exclamou:

- Poxa, cara, surrealismo pós-moderno! Divino!

O choro dos dois, cada um no lugar onde estavam, era tão comovente, que muitos começaram a chorar também, sem terem a mínima idéia do porquê. Um crente pentecostal, que estava alí, arriscou a dizer para os seus colegas de banco:

- Aleluia, irmãos, acho que ele recebeu o batismo! Eu sabia! Um dia ia acontecer! Aleluia!

O pastor visitante levantou-se e desceu da plataforma, chorando. Realmente comovente. Estava indo embora pelo corredor lateral, quando o pastor da igreja disse, ao microfone:

- ESPERE!!!

- Pra quê?

- Porque somos crentes!

Então o pastor visitante estacou, virado de costas. O pastor da igreja começou:

- Irmãos, há cerca de uma hora eu e ele quase saímos no tapa no cruzamento da rua de cima, por causa de uma briga de trânsito. Ele iria me dar um banho de extintor de incêndios, e eu iria surrá-lo com um pedaço de pau que guardo no carro. Amados, quando é que eu iria imaginar que esse era o homem que eu havia convidado para pregar aqui na igreja hoje?

E o pastor visitante, do corredor, exclamou:

- E como eu iria saber que o senhor era o pastor da igreja que eu estava procurando?

Voltaram a chorar. Agora a igreja chorava de gosto, porque sabia a razão.

Um velho diácono, experiente, sincero, leal e consagrado, tomou a palavra e disse:

- Igreja, que sermão melhor poderíamos ouvir sobre ser MANSO COMO CRISTO? Esses pastores, humanos, pecadores, falhos, mostraram para nós tudo quanto não devemos fazer, e certamente muitos de nós fazemos até pior! Nós só não temos coragem de dizer! Mas, se eles pecaram, Jesus é fiel e justo para perdoá-los e purificá-los! E essa é a maior lição! Pastores, vocês são crentes! Lembrem-se do que diz a Bíblia: "irai-vos e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Rm 12.19). Vocês acham que Jesus faria o que vocês fizeram? Ele era manso! Sejam mansos também! E agora façam o favor de se reconciliarem e glorificarem ao Senhor! Vamos, pastores, o que estão esperando?

Envergonhados, pálidos, assustados, os pastores saíram de seus lugares e, nas escadas da plataforma, abraçaram-se, pedindo perdão um para o outro, em lágrimas comoventes, que marcaram a vida daquela igreja. Naquele dia o sermão não foi pregado com palavras, mas proclamado com atitudes. Não pelo pecado que cometeram, mas porque aprenderam que pecar custa muito caro. E Deus usou o velho diácono como nunca havia usado. Seja Deus engrandecido.

Faz 4 anos que isso aconteceu. E há 4 anos essa igreja não tem mais problemas de ressentimentos ou mágoas, porque, assim que surgem os problemas, são tratados com responsabilidade. Afinal, ninguém quer passar o vexame que os pastores passaram.

POIS SENDO RESGATADOS POR UM SÓ SALVADOR
DEVEMOS SER UNIDOS POR UM MAIS FORTE AMOR
OLHAR COM SIMPATIA OS ERROS DE UM IRMÃO
E TODOS AJUDÁ-LO COM BRANDA COMPAIXÃO

SE TUA IGREJA TODA ANDAR EM SANTA UNIÃO
ENTÃO SERÁ BENDITO O NOME DE "CRISTÃO"
ASSIM O QUE PEDISTE EM NÓS SE CUMPRIRÁ
E TODO O MUNDO INTEIRO A TI CONHECERÁ



ANTES DE SAIR XINGANDO TODO MUNDO, PENSE O QUE CRISTO FARIA NO SEU LUGAR...


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

TRAGÉDIAS VERSUS EXISTÊNCIA HUMANA.


Por: Pr. Levi Silveira

Estando ainda este falando, veio outro, e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito, Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova. Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Livro de Jó 1.18-22.

No percurso da existência humana encontraremos por muitas vezes situações que nos assaltam com notícias súbitas de tragédias, catástrofes e crises. Não foi diferente no texto acima citado. O patriarca Jó, foi de súbito informado das perdas e danos materiais, mais o que mais produziu em sua vida um baque, é a notícia que recebe de uma grande tragédia da natureza que dizima toda a sua esperança de perpetuar o seu nome na terra. Seus filhos foram engolidos pelo desabamento em uma de suas casas.

No verso vinte do texto acima observamos a atitude natural em que o ser humano reflete diante de uma tão grande perda. Jó retrata no ato de rasgar seu manto (manto aí, expressa uma peça de roupa da nobreza ou de pessoas de elevada posição social.) a dor que perpassa o seu coração pela perda de seus amados filhos.

O ato de rapar a cabeça, expressa um ritual comum na cultura oriental na terra de Uz, revelando assim o processo do luto em que Jó dava início. O luto é necessário na vida do homem, pois produz reflexões e alivia a sua dor no processo da perda.

É interessante perceber que obstante a crise que Jó está atravessando ele tem uma atitude nobre de integridade a Deus, no ato de lançar-se em terra e adorar, ele revela a submissão a Deus e expressa a consciência de que no processo da existência humana pertence ao homem atravessar pelos altos e baixos, pela alegria e pela dor, pelas crises e bonança, deixando bem claro nesta atitude que as perdas e o sofrimento fazem parte da lei da vida.
O reconhecimento de Jó em relação ao seu Deus que tem o direito de dar e recolher, mostra-nos uma atitude de submissão e integridade ao soberano Deus no processo de administrar o seu amor para com o homem.

Apesar da crise, de dor, Jó ressurge expressando um louvor de adoração ao seu Deus, em suas palavras Jó declara: Bendito seja o nome do SENHOR.
Prezado leitor a tragédia última que envolveu o vale do Itajaí e o litoral catarinense atingiu pessoas de todas as classes sociais, raças, credos e gênero. Deus na sua presciência e amor, apesar da dor, perdas e a calamidade instaurada entre as famílias e cidades envolvidas, faz brotar no coração do homem a esperança e a fraternidade dando condições num processo lindo de solidariedade onde o Brasil e países do mundo unem-se para a reconstrução de uma nova Santa Catarina.

Pr Levi Silveira

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E DEUS CHAMOU-NOS AO MINISTÉRIO DE EVANGELIZAR E DISCIPULAR.




Por: Angela Hammann


Quando Jesus disse aos discípulos para ir por todo mundo e pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16:15), estava dando-lhes uma ordem que implicaria numa revolução em seus estilos de vida. Para tanto, todo aquele que aceitar o ministério de evangelizar e discipular pessoas (sejam crianças, adolescentes, jovens e adultos), deve estar ciente da responsabilidade de ter uma vida de obediência e estudo da Palavra de Deus, como também, convicção de sua experiência com Cristo.

Para isso necessita:

Pés firmados na realidade para ler e estudar a Palavra de Deus, pois toda Escritura é inspirada e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver (II Tm 3:16).

Olhos abertos para conhecer a Deus através da dinâmica da vida espiritual (oração, jejum, leitura bíblica, comunhão, adoração e testemunho) e ter uma visão ampla da obra de Deus.
Ouvidos atentos para ouvir e obedecer a Palavra (Rm 6:17) e frutificar em toda boa obra (Cl 1:10).

Coração para amar a Deus de todo coração e dedicar-se ao ministério de evangelizar e discipular com delicadeza e respeito (Mc 12:33).
Boca para anunciar as doutrinas cristãs com ousadia e determinação (Mc 16:15).

Cabeça para planejar as estratégias e os objetivos de evangelização e discipulado, de modo que, influenciará as pessoas a ponto de provocar, com base na Palavra de Deus, mudanças em seus comportamentos.

Joelhos dobrados em oração, para ser um instrumento escolhido (Jo 15:16) preparado (Ef 4:11) e enviado (Mc 16:15; I Pe 2:9).

Portanto, o ministério daquele que evangeliza e discípula, permanece e rende frutos, à medida que este ensina as doutrinas cristãs, com a ação e o auxílio do Espírito Santo, gerando deste modo, crescimento espiritual e expansão do Reino de Deus.


Angela Hammann / Pedagoga / Articulista do informativo Assembléia de Deus - Mafra

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Homem e o Saber...


Por: Israel Boniek Gonçalves

"saber .... Nosso conhecimento é finito, mas nossa ignorância é infinita..." Karl Popper

Mesmo em meio ao ceticismo, à opressão materialista, à falta de consciência humana e a ignorância frente ao estagio ético e moral, temos que ter a atitude fundamental do homem para com Deus e, com isso, a base antropológica da religião que é a fé. Para o poeta alemão Goethe, "A história é combate entre a fé e a incredulidade".

Para muitos este combate está no fim, julgando que a fé está derrotada e que o discurso sobre a mesma é irrelevante, chegando ao ponto de afirmarem como o filósofo Nietzsche1 que "Deus está morto" (gaia a ciência, seção108).

Contudo, é face a face com essas conclusões cegas que nos deparamos atualmente.
No dintel do templo de Delfos(Grécia) está escrita a frase "conhece-te a ti mesmo", que por mais que pareça se referir a obrigação humana de possuir seu significado, se refere ao fato do homem saber que é homem e não Deus, ou seja reconhece que és homem e tem as fragilidades de homem e também natureza e estado do mesmo, diferente dos deuses.

O que quero salientar é que primeiramente temos a necessidade de nos colocar como conhecedores da nossa verdadeira condição, seja como criaturas, servos e filhos de Deus, e isto é nobre, mas também termos convicção desta condição, ou seja, não somos deuses, mas somos seres capazes de se relacionar com Ele, o verdadeiro Deus, e além disso, estabelecermos amorosamente relações de paternidade e comunhão, afinal somos dentre as criaturas terrestres as únicas que "são e sabem que são", pois, como pode o Homem saber de seus limites, se não discerne algo para além de si mesmo?

Quanto mais o homem conhece a realidade e o mundo, tanto mais se conhece a si mesmo na sua unicidade. O que chega a ser objeto do nosso conhecimento torna-se por isso mesmo parte da

nossa vida, o homem que deseje distinguir-se, no meio da criação inteira, pela sua qualificação deve em primeiro lugar reconhecer-se como criatura e buscar na causa primeira, que é Deus as respostas necessárias para o entendimento de seu real ser.

Assim, responderemos as questões fundamentais que caracterizam o percurso da existência humana: Quem sou eu? Donde venho e para onde vou? Porque existe o mal? O que é que existirá depois desta vida? Pois tais questionamentos têm a sua fonte comum naquela exigência de sentido que, desde sempre, urge no coração do homem, e Igreja não é alheia, nem pode sê-lo, a este caminho, que busca resposta a estas questões, ela fez-se peregrina pelas estradas do mundo, para anunciar que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14, 6). Dentre os vários serviços que ela deve oferecer à humanidade, há um cuja responsabilidade lhe cabe de modo absolutamente peculiar: é a diaconia da verdade, ciente, todavia de que cada verdade alcançada é apenas mais uma etapa rumo àquela verdade plena que se há de manifestar na última revelação de Deus: Hoje vemos como por um espelho, de maneira confusa, mas então veremos face a face. Hoje conheço de maneira imperfeita, então conhecerei exatamente (1 Cor 13, 12).


1 - Friedrich Nietzsche nasceu numa família luterana em 1844, sendo destinado a ser pastor como seu pai, que morre jovem em 1849 aos 36 anos, junto com seu avô (também pastor luterano). Entretanto, Nietzsche perde a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filologia afastam-no da teologia.

Israel Boniek Gonçalves
Diretor Pedagógico da FAEST
Mestrando em teologia pela EST
Professor da FAEST

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ALEGRE-SE E EXULTE POIS VOCÊ FOI DESTINADO PARA A GLÓRIA


Por: Rev. Hernandes Dias Lopes.

O povo de Deus não tem apenas expectativa da glória, tem garantia dela. A glória não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. O apóstolo Pedro trata deste momentoso assunto em sua Primeira Carta e nos ensina quatro grandiosas lições.

1. O crente é nascido para a glória (1Pe 1.3,4) – Nós fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Nascemos para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, que está reservada nos céus para nós. Nascemos de novo, de cima, do alto, de Deus, para buscarmos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Não nascemos para o fracasso. Não nascemos para o cativeiro. Não nascemos para amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Não nascemos para fazer a vontade da carne nem para andar segundo o príncipe da potestade do ar. Nascemos para as coisas mais elevadas. Nascemos para a glória!

2. O crente é guardado para a glória (1Pe 1.5) – Neste mundo cruzamos vales profundos, atravessamos pinguelas estreitas, palmilhamos desertos tórridos, enfrentamos inimigos cruéis. Essa caminhada rumo à glória não é amena. A vida cristã não se assemelha a um parque de diversões. Ao contrário, é luta sem pausa contra as trevas; é luta titânica contra o mal. Nessa caminhada rumo à glória pisamos estradas juncadas de espinhos e suportamos muitas aflições. Porém, Deus nunca nos desampara. Ele nunca nos abandona à nossa própria sorte. O apóstolo Pedro escreve: “vós sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1Pe 1.5). Louvado seja Deus, pois nascemos para a glória e somos guardados para ela. Vamos caminhando em sua direção de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória.

3. O crente está sendo preparado para a glória (1Pe 1.6,7) – O crente exulta com a certeza da glória, mesmo sabendo que no caminho para ela é contristado por várias provações (1Pe 1.6). Nossa fé é um dom gratuito de Deus a nós, mas não é uma fé barata. Ela é mais preciosa do que ouro depurado pelo fogo (1Pe 1.7). Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também nos prepara para ela. Nessa jornada bendita despojamo-nos continuamente dos trajos inconvenientes do pecado e nos revestimos das virtudes de Cristo. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também está nos transformando à imagem do Rei da glória (Rm 8.29). Estamos sendo preparados para sermos apresentados ao Noivo, como uma noiva pura, imaculada, santa e sem defeito. Isso redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.

4. O crente já se regozija na glória desde agora (1Pe 1.8,9) – Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à terra prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza. Ao contrário, há um cântico de júbilo em nosso peito. Há um grito de triunfo em nossos lábios. Há uma alegria indizível e cheia de glória transbordando do nosso coração. Assim escreve o apóstolo Pedro: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais, com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1Pe 1.8,9). A alegria indizível e cheia de glória não é apenas uma promessa para a vida futura, mas um legado para o tempo presente. O evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O Reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus para a igreja é: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4). Que Deus inunde nossa alma dessa bendita alegria. Que as glórias inefáveis da Glória por vir já sejam desfrutadas por nós, aqui e agora, enquanto marchamos rumo à posse definitiva dessa mui linda herança.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Universal apóia o aborto

Por: Pr. Geremias de Couto.
Apesar de todas as evidências, inclusive com declarações do bispo Macedo, se havia ainda alguma dúvida, ontem ela foi definitivamente dissipada durante a audiência pública no STF a respeito da concessão do direito ao aborto de anencéfalos: a Igreja Universal do Reino de Deus apóia o aborto.

Isso foi dito com todas as letras pelo bispo Carlos Macedo de Oliveira, representante daquela igreja na audiência, que não se restringiu apenas à questão dos anencéfalos, mas "defendeu que as mulheres têm o direito de decidir se querem ou não abortar um feto". Ou seja, agora é oficial, pois tal declaração foi feita num fórum formal, onde grupos favoráveis e contrários tiveram a oportunidade de apresentar livremente os seus pontos de vista.


"E agora, como viveremos?"




Fonte: Blog Pastor Geremias de Couto

domingo, 23 de novembro de 2008

IDOLATRIA EVANGÉLICA...



Por: Prof. João Flávio Martinez

A confiança em amuletos!Acreditamos que a fé das pessoas deve e tem que ser estimulada. Infelizmente, vemos que nessa tentativa certas igrejas estão usando um sistema não ensinado pela Bíblia. Sistema este cuja base é a troca da fé genuína, pela fé no visível e palpável. Nós, que somos protestantes, somos conhecidos por crer no Deus invisível e não aceitar o palpável (Jo 20.29). Como aceitar essa doutrina dos amuletos imposta por algumas denominações evangélicas? Cornetas, espadas, sal grosso, arruda, rosa, enxofre e muito mais. Isso tudo é inaceitável, visto não ter bases bíblicas e nunca ter sido praticado pela Igreja primitiva. Devemos ter em mente o nosso verdadeiro alvo, a fé viva em Deus, invisível, mas real (I Tm 1.17)."...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé..." (Hb 12.2).Esse desvio de alvo tornou-se tão sério que as pessoas dessas igrejas precisam quase sempre de um objeto para que sua fé funcione. Certo dia eu encontrei um irmão, amigo meu, que congregava em uma dessas igrejas. Nesse nosso encontro ele mostrou-me uma corneta e tocou bem forte.

Após isso me perguntou: - "Você sentiu?" -"Senti o que?" -"O poder", disse ele. Demonstrei na minha fisionomia que não havia entendido nada e então ele explicou-me: - "É uma corneta ungida e o Bispo nos disse que tem poder, poder tão forte que expulsa até demônios." Chocado eu lhe expliquei que só no nome de Jesus havia poder para tal (Mc 16.17) e que eu não sabia que a igreja dele estava dando aquilo para seus membros. Ele, um tanto chateado, disse-me: - "Dando não, eu paguei cem reais!". Depois desse diálogo, disse até logo e fui embora. Relatei esse fato para mostrar que se não for feito nada a coisa não vai ficar boa. Uma vez ou outra nos deparamos com estes amuletos dependurados nas casas de certos cristãos. Isso é lamentável!

Em outra ocasião fui chamado com urgência para acudir certa pessoa com problema de possessão - era a nora de uma irmã que freqüentava uma dessas igrejas. Ao chegar contemplei sua nora terrivelmente endemoninhada, mas o que mais me chocou não foi o estado de possessão em que se encontrava a moça e sim ao ver a irmã fazendo um exorcismo com um amuleto na mão. O amuleto era o chaveiro da denominação que ela freqüentava. Quando a indaguei sobre o que fazia, a mulher disse-me que o chaveiro era ungido e que o pastor tinha lhe dito que aquilo era poderoso até para expulsar demônio.

Mostrei-lhe como era o certo e a aconselhei a jogar fora aquela "idolatria Evangélica".O Senhor JESUS nos deu autoridade para expulsar o mal em seu nome, e não usar de amuletos e artimanhas. Não nos esquecendo que estes amuletos não são de graça, custam muito dinheiro e usurpam a glória de Deus.

É um dos fundadores do CACP, graduado em história e professor de religiões.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Adoração Incondicional!


Por: Pastor Emanuel Fernandes.

"Mulher dá-me de beber." Foi assim que Jesus se dirigiu á mulher samaritana. Não, não foi um argumento de ocasião para iniciar um diálogo. Jesus tinha mesmo sede - sede de adoração. Jesus tinha uma água para ela - a salvação e ela tinha uma água para Ele - a adoração.

Uma outra mulher agradou a Jesus com sua atitude e expressão diante d'Ele. Ela estava enferma e não olhou às condições mais adversas, não se importou com o facto da multidão rodear Jesus e impedi-la assim de chegar-se de frente a Ele. Ela com sua mão tocou nas vestes de Cristo, mas com a fé e a atitude do seu coração, tocou no coração de Jesus! Jesus continua á espera de ser tocado. Ele está ansioso por poder voltar a perguntar á multidão: "Quem me tocou?"

A adoração incondicional é também contemplativa. David declarou no Sl 27:4 "...contemplar a formosura do Senhor..." Enquanto o noivo aguarda no altar a chegada na noiva, ele é o protagonista. Ali está ele com seu belo terno. No entanto, assim que a noiva entra ela torna-se o centro das atenções. Os convidados comentam: que bonita vai a noiva! Ninguém se refere ao noivo, no entanto a noiva está feliz pelo seu noivo e por isso para ela, ele é mesmo o mais belo naquela festa, pois só a noiva entende a beleza do seu noivo!

Maria, a mulher que ungiu os pés de Jesus, ela entendia isto em seu coração. Sua adoração foi contemplativa, apaixonada, extravagante...incondicional. Maria viu em Jesus aquilo que mais ninguém conseguiu ver! Ela derramou o unguento de nardo puro e como se isso não bastasse ela quebrou seu valioso vaso de alabastro. Para ela não houveram limites. Aquele era o momento da sua vida e ela tinha de aproveitá-lo da melhor forma. Ela quis agradar, quis impressionar Jesus e conseguiu fazê-lo. Maria é um dos melhores exemplos bíblicos para adoração incondicional.

A adoração incondicional não agrada a todos, pois os legalistas detestam este tipo de adoração. Chegam mesmo a achar desnecessário tal investimento de tempo, recursos e talentos. Foi isto que os fariseus que comiam na casa daquele Simão, disseram: "Para quê este desperdício?" Os legalistas não gostam de ouvir, de ministrar e de observar a adoração incondicional, sem limites, sem leis, sem reservas, sem condições. Quando adoramos incondicionalmente deixamos falar mais o coração que a razão e a adoração incondicional não se aprende mas se apreende.
...
Fonte: Retirado do portal evangélico http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=2900

sábado, 15 de novembro de 2008

PECADORES SEM MALDIÇÃO!


Por: Ricardo Gondim

Desde a adolescência, organizei minha vida com valores religiosos. Freqüentei e lecionei em escolas dominicais. Militei em grupos de jovens cristãos. Estudei em um instituto bíblico. Conheci bem os bastidores do mundo religioso, tanto no Brasil como nos Estados Unidos. Sincero e zeloso, sempre procurei cumprir as exigências de todas as instituições que participei. Se a igreja não permitia as mulheres cortarem o cabelo, briguei com a minha por aparar as franjas; se era pecado ir ao cinema, eu, que não aceitava essa proibição absurda, para evitar mau testemunho, viajava para longe se queria ver algum filme.

Relevei disparates, incoerências e hipocrisias eclesiásticas, porque considerava a causa de Cristo mais importante que as pessoas. Para não “escandalizar”, fazia vista grossa para comportamentos incompatíveis com a mensagem cristã. Abraçado às instituições, acabei conivente de mercenários, alguns intencionalmente cobiçosos. Justifiquei tolices argumentando que as pessoas eram minimamente sinceras. Nem sei como me iludi a ponto de dizer: “fulano faz bobagem, muita bobagem, mas é sincero”.

Cheguei a um tempo de vida, que algumas reivindicações da religião perderam o apelo. Com tantas decepções, deixei de acreditar na pretensa santidade dos religiosos. Considero piegas as pregações de que Deus exige uma santidade perfeita. Lembro imediatamente dos malabarismos que testemunhei que tentavam falsear tantas inadequações, dos jogos de esconde-esconde para não expor demagogias.

Jesus não conviveu com gente muito certinha. Ao contrário, ele os evitava e criticava. Chamou os austeros sacerdotes de sepulcros caiados, de cegos que guiam outros cegos, de hipócritas e, o mais grave, de condenarem os prosélitos a um duplo inferno. Cristo gostava da companhia dos pecadores, que lhe pareciam mais humanos.

Jesus alistou pessoas bem difíceis para serem apóstolos; Pedro era tempestivo; Tomé, hesitante; João, vingativo; Filipe, lento em compreender; Judas, ladrão. Acostumado com os freqüentadores de sinagoga e com os doutores da Lei, por que ele não buscou seguidores nesses círculos? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.
Jesus aceitou que uma mulher de reputação duvidosa lhe derramasse perfume; elogiou a fé de um centurião romano, adorador de ídolos; não permitiu que apedrejassem uma adúltera para perdoá-la; mostrou-se surpreso com a determinação de uma Cananéia; prometeu o paraíso para um ladrão nos estertores da morte. Sabedor das exigências da lei, por que Jesus não mediu esforços ou palavras para enaltecer gente assim? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.

Para Jesus, santidade não significava uma simples obediência de normas. Para ele, os atos não valem o mesmo que as intenções. Adultério não se restringe a sexo, mas tem a ver com valores que podem ou não gerar uma traição. O ódio que explode com ânsias de matar é mais grave do que o próprio homicídio. Para ele, portanto, pecado e santidade fazem parte das dimensões mais profundas do ser humano. Lá, naquele nascedouro, de onde brotam os primeiros filetes do que se transformará em um rio, forma-se o caráter. E santidade depende da estrutura do ser, com índole que gera as decisões.

Para Jesus, santidade se confunde com integridade; que deve ser compreendida como inteireza. As sombras, as faltas, as inadequações, os defeitos, bem como as luzes, as bondades, as grandezas, as virtudes, de cada um precisam ser encaradas sem medos, sem panacéias, sem eufemismos. Deus não requer vidas perfeitinhas, pois ele sabe que a estrutura humana é pó; não exige correção absoluta, pois para isso, teria que nos converter em anjos.
As prostitutas, que souberem lidar com faltas e defeitos com inteireza, precederão os sacerdotes bem compostos, mas que vivem de varrer as faltas para debaixo dos tapetes eclesiásticos. O samaritano, que traduziu humanidade em um gesto de solidariedade, é herói de uma parábola que descreve como herdar o céu. O tempestivo Pedro, que transpirava sinceridade, recebeu as chaves do Reino de Deus. A mulher, que fora possessa de sete demônios, anuncia a alvissareira notícia da ressurreição.

Os mandamentos e a lei só serviram para mostrar que para produzir humanidade não servem os legalismos. Integridade e santidade nascem do exercício constante de confrontar suas luzes e sombras trazendo-as diante de Deus e mesmo assim saber-se amado por Ele.

Soli Deo Gloria.


Fonte: Retirado do site www.ricardogondim.com.br

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ALUGUEL BOMBINHAS -SC - LINDAS PRAIAS


Aluguel para temporada em Bombinhas - SC
Praia de Zimbros 600m da praia.....
Casa com 02 quartos, Sacada - Sala e Cozinha conjugada....
02 banheiros com box blindex...
Churrasqueira e Lavanderia....
Próximo ao comércio e posto de gasolina...
Estacionamento para carro....

fone: 047-3642-6040
047-9998-2999


AS 26 PRAIAS DE BOMBINHAS:

.Galheta, Bombas, do Ribeiro, Prainha, Embrulho, Lagoinha, Sepultura, do Biguá, dos Ingleses, Quatro Ilhas, do Caeté, do Atalaia, Mariscal, Canto Grande, Conceição, da Tainha, Porto da Vó, Canto Grande de Dentro, Morrinhos, Zimbros, Triste, do Cardoso, Vermelha, da Lagoa, do Cantinho.

SOBRE BOMBINHAS...

Bombinhas é a Capital do Mergulho Ecológico e um dos mais belos refúgios de Santa Catarina. Localizada no extremo leste da península de Porto Belo, única do Sul do Brasil, Bombinhas está a menos de 1 hora de Florianópolis e Navegantes, cidades dos principais aeroportos do litoral catarinense. O acesso rodoviário é feito através da BR101, duplicada, permitindo uma viagem rápida e tranqüila.As principais atividades econômicas de Bombinhas são, em primeiro lugar o turismo, seguida da maricultura, com a criação de mariscos e ostras, e da pesca artesanal.Devido ao encontro de diversas correntes marinhas nessa região, a quantidade de peixes e outros organismos marinhos é bastante elevada, permitindo uma pesca farta.

COMO CHEGAR
O acesso é pela BR-101, no viaduto para Porto Belo. A BR-101 no trecho catarinense foi duplicada, havendo poucos trechos ainda em obras. Da BR-101 até Porto Belo a estrada é pavimentada com lajotas e de Porto Belo a Bombinhas é asfaltada.

DE AUTOMÓVEL: Bombinhas está localizada a cerca de 70 Km de Florianópolis, capital de Santa Catarina e cerca de 250 Km de Curitiba, capital do Paraná. O acesso é feito pela rodovia BR-101. A estrada nos dois últimos anos foi quase que totalmente duplicada e encontra-se em excelentes condições. O tempo de viagem melhorou muito com a duplicação da estrada e as condições de segurança são excelentes.

DE AVIÃO: as principais companhias aéreas possuem vôos diretos de São Paulo e Rio de Janeiro para o aeroporto de Navegantes, distante cerca de 50 minutos de Bombinhas. Outra alternativa é pousar no aeroporto de Florianópolis onde as companhias aéreas operam vários vôos para outras cidades brasileiras.

DE ÔNIBUS: Pluma, Itapemirim e Catarinense oferecem alguns horários diariamente entre Balneário Camború e outras cidades brasileiras. De Balneário até Bombinhas a Auto Viação Praiana tem serviço regular de transporte coletivo, de hora em hora. Algumas das viagens são feitas com ônibus dotados de ar-condicionado.

ALGUMAS DISTÂNCIAS A BOMBINHAS
Itajaí - 50 Km
Brusque - 80 Km
Blumenau - 90 Km
Itapema - 12 Km
Mafra - 270 Km
Navegantes - 57 Km
Joinville - 130 Km
Porto Belo - 5 Km
Curitiba - 250 Km
Florianópolis - 70 Km
Porto Alegre - 512 Km
São Paulo - 670 Km
Rio de Janeiro - 1040 Km
Buenos Aires - 1600 Km
Montevidéo - 1400 Km

CLAMOR PELA PAZ!

Por: Lauro Cabral

Marcel Reich-Ranicki afirmou: "Atrás das sátiras escondem-se ódio e raiva, atrás do humor há dor e melancolia". A isso poderiamos acrescentar: atrás das manifestações pela paz mundial esconde-se a falta de paz pessoal de muitos participantes.
Ouvindo as notícias, percebe-se que a política mundial não avançou em relação à promoção da paz. Aliás, nem deveríamos esperar por isso, pois paz significa mais do que ausência de guerras, O fato de que, quase 60 anos ao após a II Guerra Mundial, prosseguem continuamente os conflitos e guerras, mostra que o homem não ficou mais sábio ou melhor durante os séculos. Percebe-se também que ele nada aprendeu da História, nem evoluiu para um suposto nível superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores sem consciência, líderes políticos sem escrúpulos e nações que se deixam enganar. Nesse aspecto, a situação continua igual à do antigo Egito ou Babilônia de Nabucodonozor. Apenas as circunstâncias são mais modernas.

Numa visão dada por Deus, o profeta Isaias viu um mundo vindouro em que haverá paz. É interessante que Isaias afirma que o Reino da Paz será trazido e mantido por um Menino. Isaias falou profeticamente do Filho como o Príncipe da paz, que também é Deus, ou seja, de Jesus Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz; para que se anuncie o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juizo e a justiça, desde agora e para empre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto" (Is 9.6-7).
O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares de pessoas enchem as ruas em manifestação pela paz. As conferências de paz sucedem-se. Mas, quantas dessas pessoas que defendem a paz têm paz com Deus no próprio coração? Quantos desses manifestantes têm paz na própria casa, em seu matrimônio e em sua família? Quantos desses defensores da paz mundial têm desavensas no local de trabalho e brigas com os vizinhos? Onde começa a Paz? Na casa Branca em Washington, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou no Iraque?
A paz baseia-se na justiça, como ensina a Bíblia: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre" (
Is 32.17). Somente onde impera a justiça torna-se possível a paz. Onde, porém, não há justiça, nunca pode haver paz duradoura. O mundo está muito distante da paz, porque é dominado pela injustiça.

O que, porém, é justiça? O próprio Jesus Cristo é a Justiça em pessoa, pois está escrito: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (I Co 1.30). Conseqüentemente, a paz verdadeira e duradoura é possível apenas através de Jesus Cristo.

Somente com a volta do Senhor em poder e glória a justiça e a paz dominarão em Israel e no mundo: "Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra" (Zc 9.10b).

Quando, finalmente, teremos paz? Quando tiver sido destruído o último missil?
Haverá paz somente quando os homens entenderem que não são as armas, mas, eles mesmos, que provocam a falta de paz.

Haverá paz, finalmente, quando Jesus, o Príncipe da Paz, puder produzir paz em nossos corações.

Aqueles que confiam sua vida inteiramente a Jesus, a Bíblia promete: "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.7).

Se você ainda não O aceitou como seu Senhor e Salvador,faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth).
Artigo publicado na revista Chamada da Meia Noite - maio de 2003.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O MUNDO E SEUS CONTRATEMPOS...


Por: Pr Levi Silveira

O mundo está atravessando uma grande transição em todos os setores. Olhando para estes acontecimentos podemos lembrar-nos da palavra de Deus que afirma em Mc 13,31 “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” Assim sendo prezado amigo, Deus permanece Fiel e na sua fidelidade há o cumprimento de suas promessas ao homem. A maior prova desta fidelidade e promessa encontramos no evangelho de João no capitulo 03 e verso 16 que diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Esta promessa aconteceu com a vinda do filho de Deus a terra na pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Dado este evento eis que tudo novo se tornou, possibilidades se apresentaram ao ser humano, pois outrora estava fadado ao julgo do pecado sem possibilidades de redenção. Deus mediante a sua palavra revela a sua promessa e mostra que o seu Filho haveria de surgir, segundo o que nos diz na epístola de gálatas 4,4-5 “Mas, vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.”

A palavra de Deus tem se cumprido no decorrer da história, e o que é mais interessante é percebermos que o homem com toda a informação obtida neste processo histórico não tem se preocupado com a sua vida pós-morte. Sim, eis aí um grande dilema da humanidade. O Homem não consegue lidar com a situação de passar por esta transição, sempre está à procura do elixir da longevidade, (Na Idade Média, substância procurada pelos alquimistas e que, segundo a crença então corrente, tinha a propriedade de rejuvenescer o corpo humano e assegurar a longevidade.) Fonte: Dicionário Aurélio.

Mas, Deus na sua onisciência e com o seu amor imenso sempre procurando ter o cuidado para com o homem, preparou todas as coisas e deixou ao ser humano também esta possibilidade. Pois escrito está que Jesus Cristo ao se doar como o cordeiro imaculado, o fez por resgate de nossos pecados, revelando desta forma a importância que ele dá ao ser que por ele foi criado. Jesus além de remidor é a passagem para a vida eterna. Portanto concluímos que se o homem quer ter longevidade Deus o oferece através de Seu Filho Unigênito JESUS CRISTO o Salvador.

Pense Nisto!
Jesus te Ama!

Pr Levi Silveira

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O FIM VEM!


Por: Pr. Levi Silveira

A Palavra de Deus nos diz: “assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mt 24,27 Prezado leitor esta é uma das anunciações do fim dos tempos apresentada por Jesus. Quando Jesus Cristo estava preste a retornar aos céus deixou claro que a sua volta a terra para buscar o seu povo (todo aquele que crer no seu sacrifício vicário e o aceitar como seu Salvador e Senhor) seria de forma inesperada para muitos. Olhamos hoje no mundo pós-moderno que os acontecimentos estão cada vez mais aflorado, ou seja, a ciência avança de forma assustadora, as informações se tornam rapidamente ultrapassadas, a violência em nossa sociedade está perdendo o controle, as autoridades preocupadas com as oscilações do mercado financeiro, tudo isto nos mostra que o mundo está entrando em colapso.

Tomo aqui a liberdade de parafrasear o texto acima observado, refletindo da seguinte maneira: Como o relâmpago se faz visível em extremos diferentes em questão de micro-segundos, assim observa-se que os acontecimentos no mundo de nossa existência se faz acontecer de forma rápida e extrema, pois o que Jesus Cristo afirmou pela sua palavra não há de passar sem que o aconteça. Isto nos mostra que o prenúncio de sua volta está as portas de acontecer, levando-nos a uma reflexão de uma velha indagação: “Onde Passarás a Eternidade....?” Tendo em consideração que a Bíblia a palavra de Deus nos revela que este mundo terá um fim e o Filho do homem “JESUS” voltará para buscar um povo escolhido, zeloso de boas obras segundo o que nos diz as escrituras em Tito 2,14. Venho a asseverar que o tempo ainda é oportuno e de salvação e no mundo caótico em que vivemos sem esperança e soluções, Jesus Cristo é a porta aberta para você. No evangelho de João 14,6 Ele afirma: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Amigo, Jesus sempre está esperando a sua atitude em relação a Ele, A Bíblia expressa em Romanos 10,13 “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

Prezado amigo!

Pense nisto!

JESUS TE AMA!!!


Pr. Levi Silveira

domingo, 9 de novembro de 2008

A Palavra é Viva e Eficaz!!

Agissé Levi da Silveira
Bacharel em Psicologia / UNISUL
Psicólogo / UNISUL
Esp. Aconselhamento e Psicologia Pastoral / EST -São Leopoldo RS
Mestrando em Teologia e Aconselhamento Pastoral / EST - São Leopoldo RS
Diretor Executivo da FAEST - Mafra - SC
Editor Executivo do Informativo Assembleia de Deus - 5000 tiragens mensal
Pastor Presidente da Assembléia de Deus em Mafra - SC
Secretário do Conselho Fiscal da CIADESCP


Na Epistola de Hebreus 4.12, encontramos uma passagem que nos afirma que “... a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” Diante desta afirmativa das escrituras quero chamar a atenção de você leitor para a seguinte reflexão: no mundo pós moderno, muitas são as preocupações do homem, entre elas a de fazer riquezas, conquistar posições e status social, além de muitas outras preocupações o homem anseia por PAZ de espírito. Quando o escritor assevera que a palavra de Deus é viva, ele está demonstrando o tamanho poder que há na palavra do Senhor Jesus Cristo. Não é a toa que se faz tanta referências a palavra de Deus que ela “cura, salva e liberta” o pecador. Esse processo dialético, segundo Marx o que apresenta a descrição exata do real, faz com que possamos entender a dinâmica produzida pela palavra viva do Senhor Jesus. Verdadeiramente ocorre a ação da eficácia do poder regenerador que se dá pelo excelso sangue de Cristo vertido na Cruz. sangue este que redime, perdoa e purifica-nos de todo o pecado. I João 1.7, “...o sangue de Jesus seu filho nos purifica de todo o pecado.” No evangelho de João encontraremos outra passagem que nos afirma “...se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” O homem ante esta palavra poderosa passa a experimentar o agir da graça redentora, pois como espada de dois gumes a palavra penetra e revela o profundo do coração do homem, trazendo a tona as intenções e desígnios do mesmo. Certa feita Jesus afirmou, o que contamina o homem não é o que ele come e sim o que sai de seu coração... “...do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem...” Mt 15.19-20. Diante destas assertivas da palavra, podemos estar fazendo uma reflexão na era pós moderna, ou não contemplamos estas coisas acontecendo nos nossos dias? O que dizer do caso da menina Isabela... tão meiga, inocente e cheia de vida, o qual expressava em seu lindo rosto, o que nos diz a palavra de Deus em provérbios 15.13 “O coração alegre a formoseia o rosto.” , ela não teve a mesma sorte do menino Moisés, que a bíblia fala que foi resgatado das águas do rio, mas, sofreu o infortúnio de um coração cheio de maldades. Meu caro leitor, a palavra de Deus nos diz: “Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos.” Pv. 23.26.
Pense Nisto!
Jesus é Paz!
Ele te Ama!

O PODER DA ARGUMENTAÇÃO!

Agissé Levi da Silveira
Bacharel em Psicologia / UNISUL
Psicólogo / UNISUL
Esp. Aconselhamento e Psicologia Pastoral / EST -São Leopoldo RS
Mestrando em Teologia e Aconselhamento Pastoral / EST - São Leopoldo RS
Diretor Executivo da FAEST - Mafra - SC
Editor Executivo do Informativo Assembleia de Deus - 5000 tiragens mensal
Pastor Presidente da Assembléia de Deus em Mafra - SC
Secretário do Conselho Fiscal da CIADESCP

Ola prezado leitor! Em mais uma edição chegamos até você para compartilhar desta reflexão. O tema hoje é o poder da argumentação.
Quando olhamos para a Bíblia Sagrada e observamos a maneira que o Cristo atuou através da argumentação para alcançar vidas e propósitos, percebemos que se utilizarmos de boas argumentações fundadas na palavra de Deus. Teremos condições de expandirmos o reino de Deus na terra.
O propósito desta reflexão está baseado no texto sagrado de João 4,7 onde Jesus interpela a mulher samaritana “...Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber”.
Com Jesus aprendemos muito sobre alcançar as pessoas com o evangelho. Com a mulher aprendemos como reagir diante do evangelho.
O primeiro passo da argumentação de Jesus. Ele transpôs barreiras para ensinar. Ele estava cansado, com fome e sedento. Havia pouca perspectiva de convertê-la, uma mulher samaritana pecadora a quem jamais tinha visto e que parecia um tanto consternada dele lhe ter pedido água para beber.
O segundo passo da argumentação, Jesus arrumou uma oportunidade. Ele desviou a conversa da água que tinha pedido para a água viva que ele podia oferecer.
O terceiro passo da argumentação, Jesus convenceu do pecado. Quando ela lhe pediu da água viva, Jesus atendeu-lhe o pedido gerando nela a sede. Ele expôs o seu pecado para que ela desejasse a salvação.
A reação produzida pela mulher para com Jesus. Traz-nos reflexões: primeiro momento, ela estava ansiosa para receber o que Jesus oferecia mesmo sem entender muito bem. No segundo momento, quando Jesus mostrou o seu pecado, ela não tentou se defender, nem ficou brava.
O ato de retirar a máscara do pecado é uma parte dolorosa, mas fundamental para o homem ter um encontro com o evangelho. O terceiro momento, ela reconheceu que Jesus era Deus. Ela não teve preconceito a ponto de não crer em Jesus quando ele lhe mostrou quem era. O quarto e último momento, quando ela percebeu que ele era profeta, fez-lhe perguntas a respeito do modo de adorar. É neste instante quando levamos a Jesus todas as nossas dúvidas como nos diz o texto de 1Pe. 5,7 “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” É ai que aprendemos com ele.
O poder da argumentação de Jesus em relação a mulher samaritana produziu mudanças em sua vida a ponto de ela contar a todos avidamente a respeito de Jesus, resultando assim num reavivamento religioso em meio aos samaritanos. Cabe aí uma indagação! Será que agimos como ela em relação a Jesus?

Pense Nisto!
Jesus te ama!
Pr Levi Silveira