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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Didática, Professor! Didática!


Por: Angela Cristina Hammann

- Aquele professor sabe muito da matéria, mas não tem Didática!
- Ele fala muito, mas não entendo o que aquele professor quer dizer!


Afirmações como estas, são contínuas em salas de aula, especialmente de jovens e adultos. O que exatamente é esta Didática a que se referem os participantes da comunidade escolar sejam alunos ou professores?


O primeiro pensador educacional que destacou a importância da Didática em sala de aula foi Jan Amos Komenský (1592 – 1670), pastor de uma Igreja Cristã da Fraternidade dos Hussitas (posteriormente denominada dos Irmãos Morávios).


Sua contribuição está fundamentada nas próprias experiências que teve como aluno, nas observações acerca do aprender e ensinar nas escolas da comunidade que vivia e no estudo da Bíblia Sagrada. Sua vasta produção pedagógica é reunida e publicada em 1657, numa obra identificada como Didática Magna, onde apresenta princípios educacionais. Para Komenský a finalidade da educação é conduzir o homem à felicidade eterna com Deus, pois todos merecem a sabedoria, a moralidade e a religião. Afirma ainda que o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, de acordo com suas características de idade e capacidade para o conhecimento (proposta de escola da infância e escola maternal). Destaca também que a educação não deve ser cansativa, mas facílima e que tudo deve ser ensinado tendo em vista a sua aplicabilidade prática (metodologia de Cristo).


A obra educacional proposta por Komenský faz-nos refletir e investigar os métodos e técnicas de ensino destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. Na função didática, o método orienta o professor no caminho em busca do seu propósito e a técnica é a forma prática para se chegar a este resultado.


Para definirem-se métodos e técnicas, é importante que o professor considere as características dos educandos; as características do saber e a natureza dos objetivos (conhecimentos, aptidões, atitudes). Porém este papel de investigador da educação não é somente do professor, como também de toda a comunidade escolar. Para Paulo Freire (1979) para se ter uma educação libertadora e acima de tudo uma educação conscientizadora, é necessário que tanto o professor quanto o aluno estejam envolvidos no conhecimento da realidade e em torno do mesmo objeto, para poderem intervir sobre ele e buscar transformar a realidade.


Portanto, desafios do ato de educar são contínuos e esta relação dialética, entre professores e alunos, é ampliada na medida em que, ambos se façam sujeitos do processo de construção da própria história.

Texto de Angela Cristina Hammann

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