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terça-feira, 28 de abril de 2009

Encomenda


Por: Cecilia Meireles

Desejo uma fotografia
como esta — o senhor vê? — como esta:
em que para sempre me ria
como um vestido de eterna festa.

Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.

Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.


domingo, 19 de abril de 2009

A Organização da Igreja

Por Constantino ferreira

Deus não é de confusão, mas de ordem. Temos um maravilhoso exemplo no universo. Tudo obedece a normas estabelecidas pelo Criador. Não haveria de ser diferente na sua nova criação, a Igreja. Todavia, Jesus não fundou uma organização eclesiástica. Ele criou um organismo vivo, com a Sua presença, em obediência a princípios divinos, a fim de prevalecer sobre o império das trevas e da maldade.


Com o crescimento da Igreja fez-se sentir a necessidade de recrutar pessoas dedicadas para ajudarem nas tarefas espirituais e sociais da mesma. E onde há pessoas servindo deve haver quem as lidere, para que o seu serviço seja harmonioso e sem atropelos. Isto é, cada grupo de serviço deve possuir a sua liderança, por sua vez também sujeita a uma liderança superior, que culmina no Senhor Jesus, o supremo Líder (cf. 1 Co. 12.28).

O primeiro exemplo de organização foi dado pelos conselhos de Jetro, o sogro de Moisés, a fim de aliviá-lo da pesada carga que sozinho suportava na liderança do povo (Êx. 18.20,22). O segundo exemplo, embora visasse exclusivamente facilitar a distribuição dos pães e dos peixes, é dado pelos relatos de Marcos e Lucas: (Mc. 6.39,40 e Lc. 9.13-15). Ambos ordenaram grupos para haver melhor liderança. Há, todavia, uma condição imposta por Jesus, o supremo líder: Os primeiros serão servos de todos (Mc. 9.35). Pois, quem não vive para servir não serve para viver.

Os apóstolos fizeram eleger uma equipa de ajudantes que aliviassem a sua tarefa (At. 6.2-4). Eles deviam dedicar-se primariamente ao estudo da Palavra e à oração. Mais tarde foram eleitos presbíteros em cada igreja para que cuidassem do rebanho enquanto os apóstolos viajavam na sua missão (At. 14.23). Paulo aconselhou a Tito para que em cada cidade estabelecesse presbíteros capazes, com formação moral, social e teológica, a fim de cuidarem do povo do Senhor (Tt. 1.5-9).

O relacionamento das igrejas locais foi sempre de cooperação (Rm. 15.26,27; 2 Co. 8.4; 2 Co. 11.8; Fl. 2.25). Jamais alguém deverá dizer: “Não preciso de ti” porque todos os membros são necessários ao corpo (1 Co. 12.20-22).

O FUTURO DA IGREJA

Quando chegar o tempo determinado a Igreja será chamada a encontrar-se com o seu Senhor nos ares, e ficará para sempre com Ele. Dele temos a promessa: “Na casa de meu Pai há muitas moradas…vou preparar-vos lugar…virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo. 14.2,3). A confirmação foi dada pelos anjos que disseram: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há-de vir assim como para o céu o vistes ir” (At. 1.11).

Considerando esta realidade “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap. 19.7). Porque “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim, estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts. 4.16,17).

À semelhança de Abraão esperamos “a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb. 11.10). “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb. 13.14). “A nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp. 3.20). Jesus mostrou a João esta cidade cujos fundamentos são pedras preciosas, as portas são doze pérolas, e a praça da cidade de ouro puro como vidro transparente (Ap. 21.19-21).

sábado, 11 de abril de 2009

Uma Mensagem do Pr. Samuel Camara para você...




Vitoriosos no Amor de Cristo!


Por: Prof. Israel Boniek Gonçalves
A formação de uma sociedade, é um processo amplo, e envolve vários aspectos das relações humanas, gerando assim muitas teorias concernentes a chamada “evolução cultural e social”. Elas procuram descrever como culturas e povos se desenvolveram e interagiram através do tempo. Embora tais teorias tipicamente forneçam apenas modelos para esta compreensão, os valores de uma sociedade e suas influências são notáveis e sofreram mudanças com o tempo.

A novidade hodierna, em relação as sociedades antigas, fica por conta do novo conceito social entitulado de "aldeia global", criado pelo sociologo canadense Marshall McLuhan. Segundo este conceito, a facilidade de comunicação e a lógica cambial e mercantil reduziu todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia.Ou seja, os padrões sociais são facilmente difundidos, e pela primeira vez na história as atitudes humanas locais podem atingir proporções globais em poucos instantes, difente de tempos passados, em qua nações guerreavam contra as outras e seus efeitos não eram perceptiveis nem em povos vizinhos.

Com o paradigma da aldeia global, os meios de comunicação em massa tornaram-se grandes formadores de conceitos, regendo assim, principalmente no mundo ocidental a gama de princípios morais e éticos que envolvem a vida dos homens.

Essa profunda interligação entre as regiões do globo originou uma poderosa teia de dependências mútuas, promovendo o pensamento humano e seus ideais, por toda a Terra.

A relação: Social-Religiosa na modernidade

A interação entre religião e a cultura dos povos tem sido objeto de estudos e pesquisa já por séculos. No caso particular da fé cristã, esta foi à força formadora de culturas inteiras. Hoje, certamente estamos vivendo uma crise de identidade cristã, provocada pelas mudanças propostas pela modernidade. Primeiramente com o Renascimento e depois com o Iluminismo, vimos às marcas do humanismo cada vez mais individualizado e da substituição da figura de Deus pela figura do homem, ou seja, o homem é o centro do universo, exaltando o racionalismo, o otimismo cultural e a nova regra ontológica de verdade, ou seja, a “Ciência”. Neste âmbito é reafirmado “o homem como medida de todas as coisas” como disse o sofista Protágoras.

Um combate!

Lutero diz que considerado em si mesmo, ou seja, sem o Espírito de Deus, o gênero humano é o reino do diabo, é um caos confuso de trevas e nenhum esforço humano poderá salvar o homem, mas somente a graça e a misericórdia de Deus. Segundo Urbano Zilles, historiador das religiões, a filosofia moderna substitui o tema de Deus, central na filosofia medieval pelo tema homem. Com Descartes, realiza-se um retorno ao modo de filosofar dos antigos filósofos gregos, que ignoram qualquer revelação divina e investigam a realidade do mundo só pela luz natural da razão. Segundo o poeta alemão Goethe, ”A história é combate entre a fé e a incredulidade”

O verdadeiro valor!

Quanto à importância do cristianismo para a formação de uma sociedade, esta pode ser percebida ao observarmos o que ela tem de melhor, quando o testemunho cristão é solidificado na prática pelos seus seguidores, toda a comunidade é beneficiada.

As relações familiares são pautadas pelo Novo Mandamento (Kainê entolê Jo 13,34) que integra todos os tipos de pessoas que se dispõem a amar.

A comunidade social é onde pessoas de origem diversa, de idioma diferente e de cultura própria se integram dentro de uma mesma perspectiva, de uma única linguagem que é a do Espírito Santo (At 2,42-46).

Um Novo Mandamento abarca todas as criaturas, de todas as raças e de todas as proveniências. O caráter e adesão por amor estão acima de qualquer outro conceito.

A opção pelo amor fraterno implica diretamente numa outra opção que é a rejeição ao mal (lJo 1,5-2,28). É passar da treva do mal para a luz verdadeira que é o próprio Cristo.

Acreditar no amor é viver na dimensão de uma nova realidade construtiva, dinâmica que é capaz restabelecer a Luz entre os irmãos.

O amor na nova família é diferente do amor mundano. Nele, os pais têm a responsabilidade primeira, pois a doação deles aos filhos quando pequenos precisa ser a mesma quando estes já cresceram e se tornaram jovens.

Contudo, nas famílias cristãs, além dos aspectos sócio-econômicos há uma preocupação com os valores morais e espirituais, a fim de que a felicidade encontre eco nos corações dos seus moradores.

O princípio cristão é: O amor vence o ódio, e a Palavra de Deus torna seus filhos e filhas vitoriosos.

Prof. Israel Boniek
Diretor pedagógico FAEST

sábado, 4 de abril de 2009

PESCANDO ADOLESCENTES


Por Angela Hammann

Quem observa a tranqüilidade de um barco ao mar e o som do vento a bater na linha de um anzol não imagina a rotina exaustiva e arriscada que os pescadores enfrentam. Antes mesmo de o sol nascer, muitos já pegaram suas canoas ou barcos para se aventurarem em alto mar, mas a hora da volta para casa é uma incógnita a cada dia. Esta vida, regada de esforço, sacrifício e persistência tem chamado a atenção de inúmeros antropólogos e estudiosos na construção de pesquisas relacionadas ao ato de pescar. Cristo, o maior Mestre, utilizou-se da figura do pescador para dar ênfase a um chamado específico: o de pescar gente (Mt 4.19).

Evangelizar, discipular e educar adolescentes também faz parte deste chamado. A missão do educador, neste contexto, é promover uma prática educativa plena, tendo como propósito alcançar (pescar) a mente e o coração do adolescente através da palavra de Deus. Mas como ter êxito nesta “pesca”? Como levar os adolescentes a uma vida cristã saudável e produtiva?

Na verdade, ninguém sabe com precisão como pescar, ninguém além Daquele que criou os peixes. O aperfeiçoamento em uma pescaria, (ação pedagógica – ato de discipular/educar) só se dará através da prática. E o sucesso da prática nesta pescaria se dará se seguirmos os termos de Cristo.

O ensino de Cristo prezava pela totalidade do ser humano, primando por uma educação libertadora. Visava integrar o ser, valorizando-o como parte do todo e estimulando os pecadores a refletirem e a mudarem a sua postura baseados na fé.

Ao refletirmos sobre uma prática pedagógica que vise alcançar o adolescente como um todo, devemos observá-lo e entendê-lo em todo o seu contexto de vida, seja espiritual (o seu conhecimento sobre Deus) ou física (características de personalidade e contexto sócio - histórico). Nessa perspectiva, é possível compreender a adolescência como sendo constituída socialmente, a partir das necessidades sociais, econômicas, espirituais e das características que vão se constituindo no processo que chamamos de vida.

É importante ressaltar que esta visão e ação de Cristo não é comum a todos. Grande parte das linhas teóricas vigentes em nossa sociedade é pautada na generalização de estereótipos, enfatizando e destacando somente marcas ou características do corpo do adolescente, ignorando outros fatos, como a vida espiritual, que também fazem parte desta fase da vida.

Assim sendo, não existe uma prática padrão para pescarmos/discipularmos adolescentes, mas existem estratégias que podem ser consideradas como utilitárias para o crescimento do Reino de Deus. A estratégia de Cristo era relacionar a verdade com a vida e pregar a praticidade nos seus ensinamentos. Ele ensinava como viver uma vida com Deus.

Seguindo seu exemplo, a pescaria/discipulado de adolescentes deve ser relacionado com o cotidiano dos mesmos e produzir mudanças no seu estilo de vida. Para isso é necessário sentir as necessidades daqueles a quem desejamos discipular. Conversar, dialogar, ser amigo, “gastar tempo” ouvindo, são estratégias simples que dão ótimos resultados. Para Paulo Freire, é através das relações dialógicas, da conversa, da troca de idéias, que o sujeito, a saber os adolescentes, tem a possibilidade de sair do estágio de transição de consciência ingênua para o estabelecimento da consciência crítica sobre si e sobre a realidade, de forma a realizar intervenções sobre ela. Ou seja, ao participar ativamente da vida cristã, fazendo escolhas, expondo idéias e sonhos, estudando e estabelecendo relações com a Palavra, o adolescente assumirá o papel de um verdadeiro cristão e será um agente transformador da sociedade em que vive.


Angela Hammann
Pedagoga
Articulista deste Blog