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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DIA DA BÍBLIA

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

O Dia da Bíblia é dedicado à realização de eventos e pode ser comemorado tanto no segundo domingo de dezembro quanto ao longo de toda a semana que antecede a data. As atividades programadas são variadas e vão desde cultos até maratonas de leitura bíblica que mobilizam milhares de pessoas. Conheça a seguir como a Semana da Bíblia é comemorada.

:: Cultos – As igrejas planejam e realizam cultos especiais no Dia da Bíblia. Nestes cultos é lembrado o grande amor de Deus ao entregar a sua Palavra aos homens e o valor dessa Palavra na vida das pessoas. Em geral, nesses cultos são recolhidas ofertas especiais para ajudar na distribuição da Bíblia no Brasil e no mundo.

:: Carreatas – Muitas igrejas organizam desfiles de carros pelas principais ruas da cidade, ostentando faixas com versículos bíblicos. Carros alegóricos, com representações de Bíblias, normalmente fazem parte da carreata.

:: Concentrações – Igrejas de muitas cidades organizam concentrações públicas para celebrar o Dia da Bíblia. Estas concentrações ocorrem em praças, ginásios esportivos, estádios e outros lugares de fácil acesso ao público. Um culto público com pregação da palavra, orações e apresentação de corais e conjuntos musicais, normalmente é o clímax da celebração. Bíblias, Novos Testamento, Porções Bíblicas e Seleções Bíblicas são distribuídas nas concentrações.

:: Maratona - As igrejas organizam maratonas de leitura bíblica em seus templos ou em lugares públicos. Essas maratonas seguem dois modelos. No primeiro os textos são selecionados e lidos publicamente, normalmente em lugares com grande fluxo de pessoas. No segundo caso, é feita a leitura ininterrupta de todo o texto bíblico. Pessoas são escaladas para darem continuidade à leitura e ela só é interrompida quando se completa a leitura de toda a Bíblia. Normalmente esta leitura leva mais de um dia para ser concluída e implica em uma vigília.

:: Monumentos – Já vem de décadas o costume de levantar monumentos à Bíblia em praças públicas das cidades. O monumento à Bíblia é um testemunho público da importância da Bíblia para as pessoas e para a sociedade e, ao mesmo tempo, um marco da importância da Bíblia para a cultura do povo.

:: Distribuição – Existem igrejas que no Dia da Bíblia efetuam uma distribuição maciça de folhetos (Seleções Bíblicas), para que o povo conheça o valor da Bíblia em suas vidas. Também são feitas distribuições de Bíblias, Novos Testamentos e porções bíblicas. A distribuição de Bíblias, em geral, é feita em escolas, hospitais, empresas, quartéis ou outros tipos de organização.

:: Pedalando por Bíblias – Em vários países são organizados passeios ciclísticos para divulgar a Bíblia e arrecadar fundos em favor da causa da Bíblia. No Brasil esses passeios começaram a ser realizados no ano de 1998 e são chamados de "Pedalando por Bíblias". Igrejas e entidades cristãs tomam a iniciativa de organizar o passeio. Cada participante, ao se inscrever, doa uma ou várias Bíblias para serem distribuídas a pessoas ou entidades necessitadas. Fazendo sucesso por onde passa, a iniciativa surgiu em 1984, na Austrália, com o ciclista Bob Forrest. Nesta ocasião, ele percorreu os 900km que separam Sidney e Melbourne, na companhia de seu filho e de um amigo. Para cumprir esse percurso, o australiano conseguiu patrocinadores e destinou os recursos obtidos a projetos de distribuição de Bíblias. Replicado em mais de 20 países, como Alemanha, Argentina, Hong Kong, Namíbia, Sri Lanka e Suíça, o projeto foi adotado no Brasil em um formato que mobiliza milhares de pessoas em torno da divulgação da Bíblia Sagrada.

Fonte: http://www.ufmbb.org

sábado, 20 de agosto de 2011

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - A Armadura de Deus




Por: Marcos André - Professor


"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;"
Efésios 6.10-17

Esse interessante texto foi uma analogia usada por Paulo para dar o exemplo da operação do Espírito Santo na vida do servo de Deus. Esta armadura representa a aparelhagem que o Espírito Santo nos dá para fazer a sua obra. Notemos que para cada peça da armadura existe uma comparação especial, vejamos:

- cingidos (preso por cinta) os vossos lombos com a verdade - As armaduras antigas eram usadas por cima das vestes presa ao corpo com cintas, não se colocava a armadura sobre a carne nua, pois poderia ferir o próprio usuário da armadura. Paulo está falando aqui que antes de vestir a armadura do Espírito, devemos ter uma vida cristã verdadeira, sem falsidade, sem ter do que se envergonhar. Se usarmos a armadura do Espírito sem uma vida cristã verdadeira poderemos nos ferir.

- couraça da justiça - Essa parte da armadura é a principal, ela cobria o peito e o abdomem do guerreiro, a ela Paulo acrescenta o adjetivo "justiça", que alude a retidão, fazer o que é certo, andar corretamente não tendo do que ser acusado. Essa couraça protegia contra golpes de espada e flechadas, atualmente o guerreiro de Cristo que tiver revestido da couraça da justiça, está protegido das acusações de Satanás e do mundo, que são como golpes de espada contra o peito do soldado de Jesus, o crente deve pagar seus impostos e fazer o que é certo.

- E calçados os pés na preparação do evangelho da paz - Uma parte da armadura que proporcionava deslocamentos a longas distancias, era o calçado do guerreiro, esse tinha que ser leve e resistente para proteger os pés, aqui esse calçado se chama "preparação do evangelho da paz", isso aponta para a missão do soldado de Cristo, que é levar o evangelho até os confins da Terra, e para fazer isso é necessário ter os pés calçados com essa peça importantíssima. Uma armadura não serve de nada se o guerreiro estiver descalço, ele não vai sair do lugar, e a ordem do nosso General é sair para o combate. Crente que só fica dentro das quatro paredes da igreja é porque não calçou ainda os pés com a preparação do evangelho da paz.

- escudo da fé - O escudo era uma peça grande que o soldado usava preso ao braço, defendia além dos golpes de espadas e flechas, também de "dardos" arremessados do território do inimigo, esse dardo podia atravessar uma couraça, por isso era necessário o guerreiro usar o escudo. Os dardo inflamados representam as obras do inimigo contra a vida de alguém, obras de macumba, bruxaria, magia e etc. Para apagar esses dardos inflamados temos que ter o escudo da fé, crente que tem medo de despacho com o seu nome, ou de magia feita contra a sua família é porque não está usando o escudo da fé, ou seja não sabe o poder que Deus tem.

- capacete da salvação - O capacete servia para proteger a cabeça onde fica o cérebro que coordena todo o corpo, aqui Paulo o chama de capacete da salvação. Assim como o capacete protegia o cérebro, a certeza da salvação protege a mente dos crentes. As setas de Satanás são direcionadas para lançar dúvidas na mente dos crentes e tirar-lhes a disposição mental, mas o servo de Deus que tem a certeza da salvação pela cruz de Cristo, está com a cabeça protegida por esse capacete e nenhuma palavra maligna penetrará em sua mente.

- espada do Espírito - Essa era a única peça usada para o ataque, não adianta armadura sem espada, sem poder de ataque, Paulo afirma que essa espada é a Palavra de Deus, ela é a única arma que temos para combater as investidas do maligno, foi com a Palavra que Jesus combatia as tentações do inimigo em Mt 4.1-10. Infelizmente existem crentes hoje que tem a armadura mas não empunham a espada e outros até tem a espada, mas não sabem como manejar corretamente.

Por último lembramos que antes de falar dessa armadura Paulo alertou no versículo 12, que a nossa luta não era contra a carne nem contra o sangue. Infelizmente existem crentes que se esquecem disso e usam a armadura contra os próprios irmãos em Cristo. Medite nisto.

fonte: http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/

domingo, 27 de março de 2011

FÉ E VALORES

Por: Leandro Huttl Dias

Muitos tele-evangelistas nos ensinaram uma fé diferente da Bíblia no seu sentido, a apresentaram com um propósito reduzido, e não tomaram o cuidado de expandir o ensino e apresentar o todo, somente o suficiente, talvez, para virem mais pessoas às suas igrejas.

Aprendemos com eles a usar a fé para a cura. Depois para carro, casa e empresa. E basicamente a fé ficou somente nestes alvos. Uma evidência disso são os folhetos de projeto de vida anualmente distribuído por muitas igrejas neo-pentecostais, sobretudo. Ali você tem a foto de carrão de luxo, mansão, uma família reunida – e todos com “cara de saudável”. Muito parecido com anúncios de hoje, onde a felicidade e realização são resultado da obtenção dessas coisas; conforme o padrão secular de pensamento. A fé, neste segmento de igreja, ficou para isso. Às vezes há itens como “vida espiritual” e ultimamente “vida emocional”, mas não são os “carros-chefes”, estes itens ‘pegam carona’ no que o povo quer mesmo, que são os bens. E isto é explorado de uma forma errada. Não, não é errado pedir as coisas a Deus, desejar uma vida com estrutura, mas primeiro precisamos entender propósitos de Deus e cair na real de que um super ultra carrão não é a prioridade para muitas vidas (que nem saberiam ter um veículo desses, tendo problemas desde o orgulho até a sua manutenção), e que há alvos invisíveis que valem mais do que isso. Parece óbvio, não é? Até para um leigo na fé cristã; mas não para a indústria gospel.

Contudo, a fé é para ser usada primeiramente em propósitos distintos, e na verdade é, sobretudo, (talvez para surpresa de muitos neste século) para salvação, vida cristã e o anúncio do Evangelho. O uso incorreto tem trazido prejuízos à vida cristã e a evangelização, ao ganhar almas.

Veja por exemplo o caso de muitos cristãos que ficam sem graça para responder determinadas perguntas que tocam seu estilo de vida cristão (sua fé), ou do caso de cristãos que respondem de forma aparentemente fanática e religiosa algumas provocações do mundo; quando a sabedoria do uso correto da fé poderia facilmente contribuir para a vida deste crente e do Evangelho.

Quando alguém pergunta qualquer coisa que lhe constrange, como porque você não olha com lascívia para as mulheres do trabalho, não sonega impostos, não quer dar um jeito naquela multa apelando para um coronel, nem instalar incorretamente alguma estrutura de sua empresa... você deveria simplesmente responder:

- “É uma questão de consciência. Quero estar em acordo com a minha fé”;

- “Eu fiz uma escolha conforme a minha fé”;

- “É em função da minha fé. Eu vivo para Deus e Seus Valores, por isso não faço (ou faço)”. (Para lembrar os valores: trabalho, família, alegria, amar as pessoas, renúncia do erro e outros...)

E, se questionarem qual é sua fé, diga que é segundo a Bíblia, a Palavra de Deus.

Lembre-se que não é “crença”, “religião”, “igreja”, “pastor”, mas fé; em Deus, na Palavra, fé salvífica. É por consciência. E se perguntarem o que você é, ou a qual religião pertence, responda apenas que é cristão(ã). Se perguntarem “mas de que igreja”, então responda “sou membro da igreja tal”. Mas não faça nenhum alarde depois de dizer todas essas coisas, ou mesmo enquanto as diz. É algo natural, é o normal da vida. Deixe o espanto e agitação para a outra pessoa.

Você estará testemunhando ao mesmo tempo em que não ofende a pessoa, nem aparenta ser fanático. Você não está dizendo que a pessoa está errada (embora há muitas situações de confronto que são necessárias e devemos fazê-las, mas estou abordando o cotidiano),apenas falando da sua escolha e decisão, por motivo de consciência, por causa da sua fé. As pessoas não vão receber uma resposta do tipo “minha religião não permite”, “sou evangélico”... Pois tais respostas são facilmente contestadas e ridicularizadas, e vemos então crentes vermelhos, ou então que se calam, omitem e se encolhem.

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. HB 11:1

Nada disso é visível: O Novo Nascimento, o novo homem, o velho homem, a Cruz e o próprio Jesus Cristo encarnado para nós nesta época, o Diabo, os anjos, Deus, o Espírito Santo enviado, o céu, o inferno, o porvir, a eternidade, a Jerusalém celestial, o Juízo Final... e acreditamos e/ou vivemos essas coisas pela nossa fé. Mas trocaram tal conteúdo pelo carro de luxo, pela mansão, pela empresa, e por esta terra, com placa de “gospel”, ou não tomaram o cuidado para ensinar corretamente, pois não é que não possamos receber, e que Deus não queira dar, as coisas materiais (e que também virão por fé, e segundo o propósito de Deus para cada um, conforme Seu Reino), mas é que não tomaram nenhum cuidado para corrigir possíveis distorções, E PARA TRAÇAR PRIORIDADES.

“Pois foi por meio dela [da fé] que os antigos receberam bom testemunho”. HB 11:2

O que receberam? Tesouros? Carrões? Eles não receberam matéria, castelos, mas o bom testemunho.

“Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível”. HB 11:3

A fé é para entendermos as coisas da vida. Diante de um evolucionista, por exemplo, você simplesmente responde que entende a criação pela sua fé. Ninguém pode questionar isso, porque é seu. Sua escolha, sua opção. Sabemos que é pela graça, é um dom de Deus, só o mundo não sabe disso. Nesta nossa época plural, onde cada um pensa o que quer, acredita no que quer e escolhe o que bem entende; o pensar, crer, escolher e fazer OU NÃO FAZER, conforme a verdade, continua sendo o caminho certo. E se não querem que questionem o caminho errado (e nem o definam como tal), então não aceito que questionem minhas escolhas.

Naturalmente nos bastidores, nós estaremos como Davi, clamando: “Senhor, não farei tal ato desonesto, mas preciso DO SENHOR, Sua estratégia, graça e bênção para poder quitar em dia as contas de tal projeto que o Senhor direcionou”. AQUI SIM o receber algo material pela fé faz sentido; pois glorificará a Deus e não ao ego do homem (embora abençoará o homem, conforme a visão de Deus).

“Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres”. TG 4:2-3

Pela fé as pessoas foram fiéis; ofertaram a Deus (não quiseram só receber!); tiveram intimidade com o Senhor; agiram na contra-cultura de onde estavam; passaram situações difíceis – inclusive materiais –; receberam milagres de acordo com os planos de Deus, como o filho de Abraão e Sara, Isaque, para uma descendência incontável de pessoas para o propósito Divino; aguardaram coisas que não receberam, pois esperaram algo melhor. E a Bíblia diz que Deus não se envergonhou de ser chamado do Deus deles! (HB 11:16). Pela fé essas pessoas recusaram o mundo. (Confira tais casos concretos em Hebreus 11).

O cap. 12 de Hebreus continua dizendo que, aceitemos a disciplina de Deus, tenhamos os olhos em JESUS, vivamos de maneira santa, em caminhos retos, em paz, sem mágoas, com temor e reverência a Deus... fé é para VIVER VALORES! É isso que é viver pela fé, em resumo, e antes de qualquer coisa.

Se as prioridades não estiverem sendo essas na caminhada cristã, ou se houver exclusão do essencial, não se está vivendo a fé. É duro, mas é a verdade. VEJA: não é errado pedir a Deus algo material, e Deus lhe atende. A questão é reduzir a FÉ a somente essas coisas: SÓ MILAGRES, SÓ CURA, SÓ DINHEIRO, SÓ DEMÔNIO SAINDO (OU ENTRANDO) e SÓ EU SENDO ATENDIDO NA HORA QUE EU QUERO. Quiseram reformar a fé reformada no século XVI, cujos pontos basilares são: SÓ A FÉ (para salvação), só a graça, só a Escritura, só O Cristo, só a Deus a glória; e a transformaram neste grande hipermercado de Deus, onde eu creio, faço força com o rosto, grito, aperto as mãos, falo forte, determino e... recebo: o que eu escolher (nem vamos entrar na questão da Soberania, senão vamos ter muitas linhas ainda; fica para uma próxima).

O propósito da fé na Bíblia, em todo o seu contexto, é muito diferente da fé televisiva. Não vou dizer que não tenham o seu lugar, os tele-evangelistas, creio MESMO que muitos e muitos frutos são produzidos ali, acredito que há ministros que estão num plano de Deus na televisão, de verdade! Mas o que tenho visto é a dominação do homem sobre planos que eram santos, e as distorções que isso causa, e as muitas heresias. Meu receio é que as pessoas continuem ali, nestas igrejas, por muito tempo, correndo risco por causa das distorções, sem mais do Reino de Deus, e da Verdade para continuar. E que a Igreja continue no patamar que está, mas não ficará porque “certamente não dormitará nem dormirá o guarda de Israel” (SL 121:4). Somos o Israel de Deus.

A fé não é para agradar o ego do homem, mas para estabelecer um relacionamento com Deus; a fé que opera pelo amor (GL 5:6), e não pela moeda(K)

fonte: http://www.leandrohdias.com/2011/03/fe-e-valores-parte-2.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SUPERSTIÇÃO CRISTÃ


(http://cosmovisaocrista-arquivo.blogspot.com/2011/01/supersticao-crista.html)

A superstição é um mal que foi se entretecendo no Cristianismo como uma teia invisível. Este veneno foi se espalhando desde a época em que o Cristianismo se tornou uma religião apoiada pelo Estado, a partir do momento em que o imperador romano Constantino abraçou-a como a sua religião, no ano aproximado de 312 a.C.. Naquela época, Constantino fez com que o povo, sob seu domínio, se convertesse ao Cristianismo, sem se preocupar com as práticas religiosas dos “novos convertidos”. Esta atitude fez com que o Cristianismo, aos poucos, se transformasse em uma “religião sincrética”, totalmente destituída dos fundamentos doutrinários iniciais. Este sincretismo trouxe consigo a superstição, que fez com que os cristãos passassem a utilizar objetos, símbolos e frutos da natureza como amuletos protetores. Até a Bíblia Sagrada passou a ser utilizada, por muitos, como objeto de proteção em seus lares.

Russell Norman Champlin[1], ao tratar sobre a superstição, disse que “[...] Esse termo deriva-se do latim, supersto, “pairar por cima”, “ameaçar”, dando a entender algum tipo de temor ou receio religioso, em face do desconhecido, ou de forças naturais potencialmente negativas, como os deuses, a sorte, o destino, etc”. Sendo assim, superstição é todo o temor por coisas sobrenaturais, que leva o ser humano a práticas diversas em busca de proteção.

A superstição teve seu maior desenvolvimento no Cristianismo no período da idade média, onde ocorreu uma crescente comercialização de relíquias, como por exemplo: lascas e pregos da cruz do Cristo; ossos, cabelos, unhas e pedaços de roupas dos apóstolos; etc. O Papa Leão X fomentou a venda de relíquias e indulgências para promover a reconstrução da Basílica de São Pedro. Este fato causou muita indignação no coração de muitos religiosos sinceros, o qual fez resultar na grande Reforma Protestante.

A Reforma, embora não tivesse purificado totalmente o Cristianismo do sincretismo pagão, trouxe muita contribuição, especialmente no desenvolvimento econômico e cultural da Europa ocidental.

Infelizmente, o sincretismo teve seu maior desenvolvimento, após a Reforma, com o advento do “evangelicalismo”, que resultou nos movimentos pentecostal, carismático e neopentecostal. Este último movimento tem incentivado, de forma extraordinária, o crescimento da superstição religiosa, através da desvirtuação do Evangelho. Como exemplo, pode-se ver o aumento constante da dependência dos objetos e frutos da natureza, tais como: lenços ungidos, óleos de unção, objetos utilizados em campanhas, novenas, etc.

Infelizmente o evangelicalismo neopentecostal carrega consigo uma filosofia de discipulado, através da qual a Bíblia Sagrada esta sendo afastada dos fiéis propositadamente (pois o conhecimento conduz ao questionamento, e isto é inadmissível na teologia neopentecostal), sendo substituída por manuais de discipulado contendo ensinamentos que conduzem as pessoas a uma obediência cega, amedrontados pela mentirosa ideia de maldição. Isto permite que as pessoas sejam amarradas pelo temor e pela ignorância, impedindo-as de se desvencilharem deste nefasto movimento escravizador. O INCENTIVO À IGNORÂNCIA (DESCONHECIMENTO DAS COISAS) SEMPRE FOI UM INSTRUMENTO UTILZADO PELOS DOMINANTES OPRESSORES.

O resultado terrível do crescimento da superstição cristã nos nossos dias, que nada mais é do que o ressurgimento do paganismo cristão da idade média com um formato moderno, é o desenvolvimento de uma “falsa fé”, baseada em coisas visíveis e palpáveis, completamente diferente da fé bíblica, definida em Hebreus 11:1[2] como sendo “[...] o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem”.

Fonte:
Recebido por mail de: JORGE CARVALHO

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BIBLIOGRAFIA

[1]CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, 8.ª Edição, Volume 6, São Paulo, SP: Editora Hagnos, 2006, p. 299.

[2] BÍBLIA SAGRADA, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, São Paulo, SP: Editora Vida, 1981, p. 318.

domingo, 16 de janeiro de 2011

MASCULINIDADE


Por: Leandro Huttl Dias

O presente mundo nos vendeu um conceito errado sobre o que é ser homem, desconstruindo qualquer idéia bíblica que pudesse existir no conceito de masculino; e permanece construindo outra, com base no pecado.

Cabe à Igreja, conforme a Palavra de Deus, e isto aos seus homens, reconstruir para si ‘masculinidade’ visando limpar-se do pensamento secular, vivendo seu gênero conforme fez O nosso Criador e levar esta idéia (correta, conforme o Cânon) para o mundo.

Para transmitir esta idéia a outros homens é necessário atrair sua atenção, isso inicialmente na igreja e logo em seguida no mundo. Para tanto, é importante observar os interesses dos homens, atentando nossa natureza (não a pecaminosa, mas a da criação) mais prática e voltada para atuar no cotidiano, sobretudo no trabalho e naturalmente para o casamento, a família, os amigos e o lazer.

Neste tocante temos o livro de Provérbios que é fonte para muito do que buscamos, podemos e devemos pedir ao Senhor que nos abençoe e direcione para extrair desta parte da Palavra (e de toda ela) como o homem pode ser e se realizar, em conformidade como Deus o criou, obedecendo aos propósitos Divinos definidos para esta terra, contudo visando o porvir. Ellisen (2005, p. 148) diz que na “Literatura de Sabedoria do Antigo Testamento” - referindo-se a Jó, Provérbios e Eclesiastes - os “sábios procuravam aplicar princípios divinos para o homem comum, não somente para que ele pudesse melhor aproveitar a vida, como também para que tivesse melhor perspectiva em termos de perseguir um ideal”, e nós temos acesso a tal Palavra pela Cruz, e cremos que a Palavra de Deus é eterna e jamais passará, é viva e eficaz, e que assim ainda é para nós hoje. Além disso, existem cursos bíblicos voltados ao homem e os seus propósitos, conforme a Palavra.

Certamente a Bíblia apresenta um padrão masculino: Adão, antes da Queda, é o começo e pode ser tomado como uma matriz de Deus. Adão tinha propósitos, um projeto profissional (dado por Deus: cuidar do Éden, dar nome aos animais...), um casamento na provisão e direção do Senhor, comunhão com seu Deus e uma missão sobre a face da terra: multiplicar, dominar e continuar atento à voz de Deus (vide Gênesis 1 e 2). Tinha também limites, em obediência a Palavra (caso da árvore do conhecimento do bem e do mal, e a ordem em relação a ela). Com Adão podemos ver os principais propósitos dados por Deus para homens sobre a face da terra, e começar a aprender sobre o assunto na visão divina. Também podemos mirar as conseqüências dos atos de Adão e aprender com sua vida e seus erros, para diminuir os nossos. Embora vivamos após a Queda, também estamos na época posterior a Cruz, e esta foi e é maior do que aquela:

"Entretanto, não há comparação entre a dádiva e a transgressão. Pois se muitos morreram por causa da transgressão de um só, muito mais a graça de Deus, isto é, a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para muitos! Não se pode comparar a dádiva de Deus com a conseqüência do pecado de um só homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação. Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo” (RM 5:15-17 NVI).

Assim a Palavra segue dando um mapa para o homem moderno, como proveu ao do passado e proverá para o do futuro; a Palavra jamais passará, e apresenta a masculinidade baseada na mente de Deus, portanto no que é verdade. Davi disse a Salomão, numa conversa entre homens: “Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores.” (2 RS 2:2-3 ARA).


Fonte:
Este texto continua em: http://leandrohdias.blogspot.com/2011/01/masculinidade-parte-2.html

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Céu Existe Verdadeiramente?


Por: Esdras Costa Bentho
O que a Bíblia diz a respeito do céu?

Os homens preocupam-se tanto com os problemas, circunstâncias e prazeres da vida diária que não sobra tempo para pensarem aonde viverão após a morte. Muitos vivem setenta anos, alguns chegam até cem, sem interessar-se com a mais intrigante e importante questão da vida: Onde passarei a eternidade? Temos do nascimento até a morte para respondermos a essa pergunta, mas, infelizmente, a vida de alguns é ceifada tão repentinamente que não é possível respondê-la.

Nesta ensaio, estudaremos a respeito de um maravilhoso e lindo lugar preparado por Jesus para aqueles que dormem tendo-o como único e suficiente Salvador: o Céu.

I. DESCOBRINDO A VERDADE

1. Opiniões erradas a respeito do Céu.
O homem de nosso tempo defronta-se com muitas opiniões modernas a respeito do Céu. Uns afirmam que o céu é uma ilusão criada pela religião para atenuar o medo que as pessoas têm da morte. Alguns desses são os mesmos que dizem que a “religião é o ópio do povo”. Outros dizem que o céu é apenas o espaço infinito onde os astros se movem. Estes são os mesmos que acreditam apenas na razão, matéria e ciência. Um escritor renomado disse certa vez que o céu “é uma biblioteca infinita e o inferno é a ausência total de livros”. Muitos desses são os que inventam qualquer desculpa e palavreado de efeito para esconderem a descrença particular no Céu bíblico. Todavia, não são os filósofos, poetas e cientistas que têm a última palavra nesse assunto. Eles nunca estiveram no Céu e nem de lá desceram para afirmarem ou negarem a realidade do Céu. Portanto, como poderemos saber se o Céu existe verdadeiramente?

2. Os ensinos da Bíblia acerca do Céu.
Como você já sabe, a Bíblia Sagrada revela a vontade de Deus para os homens. Ela também descreve o Céu como um lugar real. Vejamos o ensino bíblico a respeito do Céu e o testemunho de pessoas que confirmam a existência desse maravilhoso lugar.

a) Jesus Cristo. Cristo é o único que tem autoridade para afirmar se o Céu existe ou não. Ele afirmou que “ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu” (João 3.13). Noutro texto disse: “eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Ainda no mesmo capítulo Jesus afirmou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre” (6.51). Sabemos que o Céu existe porque Jesus o disse. Jesus é Deus, logo devemos crer no que Ele ensinou acerca do Céu. Para o Senhor Jesus o Céu é um lugar real. Portanto o Céu, de acordo com o ensino de Jesus, é o lar eterno e definitivo daqueles que o amam e o servem.

b) Paulo de Tarso. Paulo de Tarso era um judeu inimigo dos cristãos que se converteu alguns anos após a ressurreição de Jesus. Ele tornou-se apóstolo, escritor e pregador do evangelho. Numa das suas cartas, enviada para os crentes da cidade de Corinto, ele descreveu alguns de seus sofrimentos por amor a Jesus (2 Coríntios 11. 23-33). Em certos momentos, Paulo chegou bem próximo da morte (Atos 14.19). Todavia, o apóstolo relatou que em certa ocasião, num desses terríveis sofrimentos, ele foi ao Céu e ouviu e viu coisas que é impossível descrever com palavras humanas (2 Coríntios 12.1-10). Ele “foi arrebatado até ao terceiro Céu”, e o descreveu como o “paraíso”. De acordo com Paulo, o Céu é o Paraíso dos salvos em Jesus. Ele estava tão convicto da existência do Céu, o lugar dos que amam a Jesus, que disse: “Quero deixar esta vida e estar com Cristo [no Céu], o que é bem melhor” (Filipenses 1.23).

c) João, o apóstolo do Senhor. João foi um dos Doze Apóstolos do Senhor Jesus. Por amar ao Senhor foi preso na ilha de Patmos, pelo imperador Domiciano (98 d.C.). Nesta ilha, Deus revelou a João muitos eventos que ainda ocorrerão. Estas revelações estão escritas no livro de Apocalipse, último livro do Novo Testamento. João descreveu, assim como Paulo, o Céu como “o paraíso de Deus” (Apocalipse 2.7). Diferente de Paulo, que nada pode falar do que viu no Céu, João relatou tudo o que presenciou: o Trono de Deus, toda beleza celestial, e uma multidão de crentes de todas as nações que estavam vestidos de vestes brancas diante de Jesus (Apocalipse 4; 5.9). Portanto, o Céu é um lugar real, preparado para aqueles que amam ao Senhor Jesus.

II. COMPREENDENDO A VERDADE

Por meio do testemunho de Jesus, de Paulo e de João aprendemos que o Céu é um lugar real. Agora, compreenderemos seis verdades a respeito do Céu.

1ª Verdade: O Céu foi criado por Deus. A Bíblia tanto afirma que o Céu foi criado por Deus como também que o Céu é habitação do Senhor e dos anjos (Salmos 121.2; 124.8; 139.8). Ao ensinar os discípulos como orar, o Senhor Jesus afirmou que Deus está no Céu: “Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6.9; 22.30; João 14.1-3). Assim, precisamos esclarecer que a Bíblia descreve três céus: o que está acima de nós, ou a atmosfera da terra (Mateus 6.26), o espaço onde estão os astros (Mateus 24.29) e o “paraíso” ou “terceiro céu” (2 Coríntios 12.2,4), que é a morada de Deus e dos anjos.

2ª Verdade: O Céu é um lugar de bem-aventurança para os crentes (João 14.2,3). O primeiro registro dessa verdade está em Gênesis 5.24. A Bíblia afirma que Enoque, um homem santo do Antigo Testamento, foi levado por Deus para o Céu. Em 2 Reis 2.11 também está escrito que Elias, um profeta de Deus, “subiu ao céu” milagrosamente. Um fato muito conhecido é o do ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus. O Senhor disse-lhe: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43). O Céu é também uma demonstração do amor de Deus por você. Deus o ama, por isso criou o Céu para que você viva eternamente com Ele.

3ª Verdade: O Céu é um lugar de alegria e adoração a Deus. De acordo com a Bíblia, no Céu não haverá qualquer tipo de tristeza, doença e morte. Em Apocalipse 21.4 lemos que “Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, pranto, nem clamor, nem dor”. Portanto, o Céu é um lugar de eterna alegria e adoração a Deus (Apocalipse 4.8-11). Hoje nossos corpos são afetados por muitas doenças e fraquezas, e com isto ficamos tristes e desanimados. Todavia no Céu receberemos um corpo especial, incorruptível. Nunca ficaremos doentes, fracos ou tristes porque seremos semelhantes aos anjos do Céu (Lucas 20.35,36).

4ª Verdade: No Céu receberemos um Corpo Perfeito e Imortal. A Bíblia declara que no Céu receberemos da parte de Jesus um novo corpo. Deus transformará o nosso corpo mortal em corpo imortal, incorruptível e glorioso (Filipense 3.21; 1 Coríntios 15.51-53). Nossos corpos jamais se definharão e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (Lucas 20.35,36).

5ª Verdade: O Céu é uma Santa e Perfeita Habitação. O Céu é um lugar que Deus preparou para aqueles que se tornaram santos quando aceitam a Jesus como seu único Salvador. O pecador, entretanto, não entrará no Céu, pois a Bíblia diz que não entrará “coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21.27). Para morar no Céu é necessário que você se arrependa de seus pecados e aceite a Jesus como Salvador pessoal.

6ª Verdade: O Céu é um lugar onde os crentes servirão eternamente a Jesus. Não estaremos ociosos no Céu, muito pelo contrário. Conforme a Bíblia, serviremos a Deus e a Jesus, assim como os anjos servem (Apocalipse 22.3). Hoje servimos a Deus, mas nossa limitação impede-nos de servi-lo de modo mais amplo. Porém, no Céu estaremos revestidos de imortalidade e perfeição para oferecermos a Deus um serviço perfeito. Não desejas ir para este lugar maravilhoso? O que você deve fazer para viver eternamente no Céu?

III. APLICANDO A VERDADE

Certa vez uma senhora que não acreditava na existência do Céu e nem do inferno perguntou a um pastor: “ -Qual o caminho para o inferno?” O pastor respondeu: “ - Eu não sei. Mas lhe garanto que, se a senhora continuar seguindo o seu próprio caminho facilmente chegará lá”.

A pergunta inversa também é oportuna: “Qual o caminho para o Céu?”. Na Bíblia encontramos resposta para as duas perguntas. Em Mateus 7.13,14 Jesus ensinou a respeito desses dois caminhos. Ele disse: “Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida [Céu], e poucas pessoas encontram esse caminho” (TNLH). A porta estreita e o caminho difícil representam o próprio Jesus. Ele declarou: “Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo” (João 10.9 TNLH). Noutra ocasião disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (João 14.6 TNLH).

Fonte:

domingo, 9 de janeiro de 2011

COISAS DO VATICANO...

Fonte: enviado por Julio Severo mail: [juliosevero@gmail.com]

Defensor de políticas pró-aborto e pró-homossexualismo é nomeado para Academia de Ciências do Vaticano

Matthew Cullinan Hoffman

6 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O Dr. Miguel Nicolelis, um neurocientista que foi nomeado ontem para a Pontifícia Academia de Ciências, é uma defensor público da ideologia pró-aborto e pró-homossexualismo da nova presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, conforme LifeSiteNews ficou sabendo.

Nicolelis, que ensina no Departamento de Neurobiologia da Universidade de Duke, é conhecido por seus experimentos pioneiros na área de robótica neurologicamente controlada, mas em meses recentes ele também se tornou conhecido por uma declaração pública feita durante a eleição presidencial do Brasil indicando que suas opiniões sobre as questões de vida e família estão em profundo conflito com os ensinos da Igreja Católica.

Num artigo publicado em 26 de outubro, Nicolelis expressou sua indignação com a “direita histérica”, que na época estava fazendo campanha contra a candidatura de Rousseff por causa das opiniões pró-aborto e pró-homossexualismo dela.

Nicolelis se queixou de que os cristãos conservadores do Brasil estivessem seguindo o exemplo americano de fazer campanhas e atacar “a evidente falta de valores cristãos do oponente [Dilma], manifestada pela explícita aquiescência [dela] para com o aborto” bem como “a libertinagem sexual e falta de valores morais [dela]”, que Nicolelis diz vem representado pelo que ele rotula como a “legítima aprovação” que ela faz das uniões civis homossexuais.

Além do apoio dele às uniões civis homossexuais, Nicolelis também oferece uma defesa da posição de Rousseff em favor da descriminalização do aborto.

Comparando o oponente de Rousseff a George Bush, Nicolelis escreve que “pois o que vale é a vitória, custe o que custar, pouco importa ao George Bush tupiniquim que milhares de mulheres humildes e abandonadas morram todos os anos, pelos hospitais e prontos-socorros desse Brasil afora, vítimas de infecções horrendas, causadas por abortos clandestinos”.

“George Bush, tanto o original quanto o genérico dos trópicos, provavelmente conhece muitas mulheres do seu meio que, por contingências e vicissitudes da vida, foram forçadas a abortos em clínicas bem equipadas, conduzidas por profissionais altamente especializados, regiamente pagos para tal prática. Nenhum dos dois George Bushes, porém, jamais deu um plantão no pronto-socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo e testemunhou, com os próprios olhos e lágrimas, a morte de uma adolescente, vítima de septicemia generalizada, causada por um aborto ilegal, cometido por algum carniceiro que se passou por médico e salvador”, acrescentou ele.

Indivíduos selecionados para a Pontifícia Academia de Ciências são nomeados pelo próprio papa depois de serem indicados pelos oitenta membros da Academia. O cargo dos membros é vitalício. A Academia publica várias revistas científicas e atua numa posição de assessorial para a Santa Sé.

O Papa Bento 16 é um defensor sólido do direito à vida e dos valores da família, e é improvável que ele esteja ciente do histórico de Nicolelis quando fez a nomeação.

O presidente em exercício de Human Life International (Vida Humana Internacional), monsenhor Ignacio Barreiro expressou “choque” com a nomeação de Nicolelis.

“Fiquei chocado ao ler que o Dr. Miguel A.L. Nicolelis, um professor brasileiro, tenha sido nomeado para esse cargo de prestígio no Vaticano. Ele tem declarações registradas criticando aqueles que querem ver o aborto criminalizado e explicitamente apoiando as uniões homossexuais”, Barreiro disse para LifeSiteNews.

“Vamos esperar que a Santa Sé faça algumas investigações no histórico do Professor Nicolelis”. Barreiro continuou. “Não podemos permitir que a Pontifícia Academia seja corrompida por ‘católicos’ que afirmam ser pessoalmente contra o aborto, mas que se opõem publicamente à Igreja Católica nessa e outras questões cruciais. Essa falsidade de fé não deveria estar tão perto do Vaticano enquanto a Igreja Católica dialoga com as ciências — é nesse ponto em que a clareza e a verdade importam mais”.

Solicitações de entrevista com Nicolelis, feitas tanto por telefone quanto por email, não foram respondidas até o momento da publicação deste artigo.

Informações de contato:

Pontifícia Academia de Ciências
Casina Pio IV, V-00120 Vatican City
Tel. +39 06 69883195 - Fax +39 06 69885218
Email: academy.sciences@acdscience.va

Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé
William Cardinal Levada, Prefect
Piazza del S. Uffizio, 11, 00193 Roma, Italy
Fax: 06.69.88.34.09
E-mail: cdf@cfaith.va

Papa Bento 16
benedictxvi@vatican.va