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terça-feira, 31 de março de 2009

O Religioso, O Cristão e o Discipulo...


por: Pr. Samuel Câmara

A antropologia trata das características socioculturais da humanidade: costumes, crenças, comportamento, organização social. E os estudos até aqui efetuados pelos antropólogos encontraram um traço comum a todas as culturas: a religiosidade. Jamais foi encontrada uma cultura atéia; pois as culturas dos povos, sem nenhuma exceção, buscam se relacionar com algum tipo de divindade.Em suma, todas as pessoas têm algum tipo de fé. Até o ateu precisa de fé, embora de um tipo diferente, para afirmar que não crê na existência de Deus. Todas as religiões trafegam num caminho que tem algum tipo de fé como referencial. Desse modo, a religião é essencialmente o esforço humano supremo para se chegar até Deus.

O evangelho, por outro lado, é o esforço de Deus para chegar até ao ser humano. É Deus tentando se relacionar com a humanidade. É Deus, o Verbo, se fazendo carne, "tornando-se em semelhança de homens e reconhecido em figura humana". É Jesus, Deus e Homem, vindo ao nosso encontro para nos dar vida abundante na terra e vida eterna no céu.O evangelho é diferente de todas as outras religiões.

Embora o ser humano tenha feito um esforço tremendo para transforma o evangelho num sistema de crenças, numa religião chamada cristianismo, podemos notar que isso jamais esteve nos planos de Deus. É só ler as Escrituras Sagradas. Jesus não mandou pregar o cristianismo. Ele disse: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15).A rigor, Jesus não era sequer "cristão". Seus seguidores eram chamados de discípulos, e só foram chamados de cristãos muito tempo depois de Jesus ser assunto aos céus, na cidade de Antioquia. Porém, o vocábulo cristão não era nenhum elogio; antes, era um apelido, uma designação pejorativa. Ser chamado de cristão não tinha nada de especial; representava, na melhor das hipóteses, um proscrito social.No início da era cristã, a palavra cristão era um adjetivo.

Só séculos depois é que se tornou um substantivo, quando o ser "cristão" passou a ser o portal de entrada para a aceitação social e a base para uma grande carreira.Jesus jamais utilizou a palavra cristão para designar Seus seguidores. Antes, a sua palavra preferida era discípulo, utilizada 269 vezes no Novo Testamento, cujo significado é "seguidor, aluno, aprendiz".Será que há boas razões para isso? Claro!Todo discípulo pode até ser um cristão; mas nem todo cristão é um discípulo.

O cristão pertence a uma instituição; o discípulo é membro do Corpo de Cristo. O cristão costuma ser condicionado pelas circunstancias; o discípulo aproveita as circunstancias para exercer a sua fé. Os cristãos estão transtornados pelo mundo; os discípulos transtornam o mundo.O cristão cria hábitos religiosos; o discípulo rompe com as formas. O cristão sonha com a igreja ideal; o discípulo trabalha para a igreja real. A meta do cristão é ganhar o céu; a meta do discípulo é ganhar vidas para o céu.Mas existe outra diferença significativa: o cristão deixa a vida acontecer para ele; o discípulo deixa a vida acontecer através dele.Isso quer dizer que o cristão geralmente vê a vida como algo vindo contra ele, sentindo-se como um alvo surrado, usando todas as suas energias para se proteger das flechas da vida.

O discípulo não é um alvo da vida, é um canal de Deus. Ao invés de viver se esquivando dos dardos inflamados da vida, é um canal da vida e do amor de Deus, sendo abençoado para abençoar os outros.Jesus não quer que sejamos apenas cristãos, pois isso não basta. Os maiores inimigos do cristianismo são os próprios cristãos. Jesus quer que sejamos Seus discípulos. Você aceita o desafio?


Pr. Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe

2000 Acessos!!


segunda-feira, 30 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

O NEGOCIANTE DE TESOUROS


Por: Constantino Ferreira


Leitura: Mateus 13:44-51
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.” (v. 44)

Reflexão

No seguimento do tema anterior temos as parábolas do negociante de tesouros e da rede de pesca. Duas delas têm a finalidade de ensinar sobre o valor do negócio. A outra ensina sobre o fim dos que são inúteis para o reino. Embora muitos caiam nas malhas do Evangelho e aceitem Cristo, nem todos são de boa qualidade, não têm bom carácter e servem somente para lançar no fogo.

Observemos que o negociante é o mesmo personagem que o semeador, visto que um semeou no campo do mundo, e o outro comprou o campo do mundo. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito …” Nos dois casos nós somos o tesouro que ele encontrou nesta terra e se propôs comprar por qualquer preço. Recordemos que foi Ele que nos buscou, encontrou e nomeou.

Foi por este motivo que Jesus deu a Sua vida para nos comprar, “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,” diz Pedro.

Visto que o reino dos céus é semelhante a um tesouro e um negociante, é também semelhante a uma rede que apanha toda a espécie de pessoas no mar deste mundo. Porém, muitos não prestam e são rejeitados por maus que são. E Jesus dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade.” (cf. Mt 7: 21-23). Portanto, sejamos cuidadosos na vida diária.

Constantino Ferreira - Fonte:

terça-feira, 24 de março de 2009

O Rei do Mar

Contribuição: Profª Roseli Oliveira - EST


O Rei do Mar



Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...
Tempo que navegaremos
não se pode calcular.
Vimos as Plêiades. Vemos
agora a Estrela Polar.
Muitas velas. Muitos remos.
Curta vida. Longo mar.

Por água brava ou serena
deixamos nosso cantar,
vendo a voz como é pequena
sobre o comprimento do ar.
Se alguém ouvir, temos pena:
só cantamos para o mar...

Nem tormenta nem tormento
nos poderiam parar.
(Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...)
Andamos entre água e vento
procurando o Rei do Mar.

Cecília Meireles

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ou Isto ou Aquilo


Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.


Cecília Meireles

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Torta de Deus!!



A INGRATIDÃO DO SER HUMANO...

segunda-feira, 16 de março de 2009

DIFERENÇA


Autora: Mônica Ferreira Camargo


Saudades seu nome verdadeiro será amor
Fonte das emoções sentidas e até sonhadas
Aquele que acalentado nunca foi vivenciado
Mas pode nas solitárias horas ser imaginado.


No carinho que sendo expresso foi em quantidade
Deixou-se então perder aos poucos na qualidade
E ao tentar a diferença em sua vida fazer


O atalho que encontrei foi começar esquecer
Consciente desvendei meu direito e avesso
Escondendo fui é certo um coração sentido
A distância não culpo por esta despedida
E sim não existir real lugar em sua vida


No silêncio que chegar e nenhum som à ouvir
Nas palavras não proferidas e nada mais à sentir
Constatada será a ausência abrindo um novo lugar
À quem esperada, finalmente
Você há de amar


A diferença que fiz em sua vida
foi não ter feito diferença...

domingo, 15 de março de 2009

Curso de “Escutatória”


Por: Ivan Tadeu Panicio Junior

"Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado um curso de 'escutatória'.


Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir", escreveu o escritor e psicanalista paulista Rubem Alves no livro O Amor que Acende a Lua (ed. Papirus).
Grande verdade! A maioria das faculdades, universidades e centros acadêmicos em geral, ofertam um curso de oratória. Já que a demanda requer este pré-requisito no currículo de qualquer aspirante a uma boa colocação profissional. Porém, destaca Alves, que nunca viu um curso de “Escutatória”. Em tom cômico, consegue Alves, trazer a tona uma temática que merece consideração.

Há uma grande deficiência nas carreiras dos que não aprenderam escutar. Um líder que não escuta, não serve para ser líder (James C. Hunter, em seu Livro O monge e o executivo, aborda isso). Um pai que não escuta seu filho ou o esposo que não escuta sua esposa, está acentuando as possibilidades de fracassar em seus papeis.

Uma das grandes reclamações das mulheres é que os homens não param para escutá-las. Gary, aborda em seu livro a importância da escuta. Muitas vezes as mulheres não querem presentes, toques, elogios, mas simplesmente que a escutem, depois de uma longa jornada de trabalho.

Bem, um dos grandes desafios da humanidade é conseguir parar e ficar silente. Vencer o “tufão” da fala, para dar lugar a “brisa” suave da escuta. No mundo da comunicação, silenciar é perder dinheiro, é perder oportunidades, é rejeitar o sucesso. Mas nas relações pessoais, escutar é investimento.

Mas, o que a Bíblia diz sobre isso?

O conteúdo sobre a necessidade de escuta na bíblia é encontrado em muitas passagens e não diverge de Alves, muito pelo contrário. Vejamos:

1- Deus na escuta
Começamos pelo exemplo do próprio Deus, em Gn 21.17 “E ouviu Deus o choro do menino...”; Também em Êxodo 3.7 “E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor...”. Entendemos que o ouvido de Deus não está agravado conforme Is 59.1 “...nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir”.

2- Deus instrui seu povo a escutar
O salmista declara: Sl 85.8 “Escutarei o que Deus, o SENHOR, falar; porque falará de paz ao seu povo, e aos santos, para que não voltem à loucura”. Quem ouve a Deus é abençoado. Tiago confirma, “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19). João, na ilha de Pátmos escreve: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus (Ap 2.7). E essa mesmo expressão se repete por diversas vezes. A bíblia é enfática, precisamos aprender a escutar.

3 - A escuta é uma característica do salvo
O Evangelho de João é rico neste sentido, conforme Jo 8.47 “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. Aprendemos que uma das características do salvo, é escutar a voz de Deus/Pastor, segundo Jo 10.3 “A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora”. Percebemos que o escutar implica em andar em verdade, pois em João 18.37 diz: “....Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. Os que andam na mentira podem não escutar a voz de Deus, estão com os ouvidos agravados, o entendimento embrutecido e por isso não podem receber a salvação. Se você não ouve a Deus, não está apto para a salvação.

4- Conseqüências da falta da escuta
Como toda ação gera uma reação (Lei da Semeadura), Tiago esclarece em 1.23-25 assim: Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; - Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. - Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. Fica explicito que devemos escutar a Palavra e a praticar, dar crédito, pois assim, receberemos sobre nós as bênçãos da própria Palavra. Até os mortos pelo pecado, se escutarem a voz de Deus, viverão, é o que diz João 5.25: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”.

Considerações Finais

Deus te convida a matricular-se no curso da “Escutatória”. Talvez as primeiras aulas sejam difíceis e desconfortáveis. Mas uma coisa a Palavra de Deus lhe garante, você será muito abençoado.

Busque silenciar por um instante, escute tudo ao seu redor, escute seu empregado, escute seu amigo, escute seu cônjuge, escute seu filho. Quem sabe suas decisões estão lhe trazendo problemas porque na verdade são tomadas sem as devidas orientações, que podem ser obtidas como um escutador.
Acredite, a partir do momento que você, ouvir antes de agir, evitará grande problemas e resolverá muito outros.

Termino com a seguinte história: Certo homem combinou com sua esposa que viajaria a trabalho para angariar melhores condições financeiras. Deixando sua esposa em casa, passou longos 13 anos ausentes, trabalhando e poupando para retornar e dar a família uma vida melhor. Certo dia, cansado da distância de casa, reuniu todos os ganhos e retornou. Chegando próximo de casa, avista de longe sua residência. Ao anoitecer, com as luzes da casa acessa, percebe pela janela que lá estava sua esposa, porém, acompanhada de um homem. Naquele momento, ficou enfurecido e consigo mesmo fazia muitas conjecturas. Voltar embora? Entrar e assassinar o individuo? Matar os dois? etc. Dá um tempo, esfria a cabeça, controla-se e bate na porta. Sua esposa abre, surpresa lhe abraça e lhe beija e a sala é tomada pela emoção do reencontro. Mas de repente, ela olha para ele e diz: Tenho uma notícia para lhe dar...silêncio no ar...quando você saiu de casa, e não sabia, mas estava grávida. E naquele momento chama o filho, que com 13 anos estava do tamanho da mãe. O menino corre, abraça o pai e todos juntos, passam uma longa noite de felicidade e se inicia uma nova jornada de comunhão.

A história acabou bem, mas tudo porque ele soube silenciar e ouvir. Silencie hoje e ouça quem está tão perto esperando para falar, você poderá poupar muita coisa ruim e propiciar muita coisa boa.
Presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Curitiba. Bacharel em Teologia pela Faculdade Evangélica do Paraná. Pós-Graduando em Docência do Ensino Religioso pela Faculdade Teológica Batista do Paraná. E-mail: ivantadeupanicio@gmail.com / http://www.ivantadeu.blogspot.com/


CHAPAMAN, Gary. As cinco linguagens do Amor. Trad. de Iara Vasconcellos. São Paulo: Ed Mc, 1997

sábado, 7 de março de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS

Por: Angela Hammann

Atualmente torna-se imprescindível discorrer sobre a temática da educação de jovens. Nas instituições educacionais e religiosas, a complexidade do tema se torna ainda maior, visto o agrupamento de jovens de variadas faixas etárias e a dificuldade em coordenar e liderar atividades múltiplas para o grupo atuante. Afinal, o que é ser jovem? Quem pode ser considerado jovem? Como liderar um grupo de jovens?


Entre muitos estudos, teses e estatutos, é propício enfatizar o conceito de juventude. Ser jovem está na moda e todos querem ser jovens. Surgem os adultos de aspecto juvenil, as plásticas e a moda jovem. Ser jovem, segundo o poeta Samuel Ullman, não apenas é uma fase da vida, é um estado de espírito. Porém, para o pesquisador Luiz Antonio Groppo, ser jovem é construir uma identidade e conquistar a individualidade.


Basicamente a juventude é entendida como uma construção histórica e cultural, sendo uma construção transitória. Cada grupo social, econômico e cultural, significa esta fase, destacando diferentes marcas e conceitos. Segundo o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente – Art. 2º - considera-se criança a pessoa até doze anos de idade e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Conseqüentemente, considera-se jovem a pessoa maior de dezoito anos. Porém, a infância, a juventude e a velhice, são categorias imprecisas e com limites confusos. O que pode se afirmar é que o desenvolvimento do ser humano é gradativo, num processo de adaptação e integração contínua na sociedade.


Mas a grande indagação é como liderar jovens e como trabalhar as multifaces juvenis nas instituições. Nas instituições educacionais o diferencial encontra-se nas atividades extracurriculares. Estas caracterizam-se como sendo as disciplinas e projetos que não fazem parte do currículo (Línguas Estrangeiras, Música, Teatro...). Nas instituições religiosas as possibilidades de atuação educacional estão essencialmente na ação do líder. O líder é a pessoa que estabelece os objetivos com motivação transformadora. É importante que o líder no momento em que estabelece estes objetivos, caracterize o grupo com que está trabalhando (faixa etária, comportamento, dificuldades, interesses, necessidades), pois isto determinará as ações educacionais. Os objetivos podem ser de acordo com grupos de interesses ou ministérios (música, missões, teatro...) ou então relacionados às necessidades sociais e espirituais do grupo e da sociedade, tais como: objetivos de integração do grupo (retiros, acampamentos, acantonamento...), objetivos de evangelização (com estratégias diversificadas em diferentes ambientes e locais), objetivos de assistencialismo (projetos em asilos, orfanatos, presídios, hospitais...), objetivos educacionais (EBD, discipulado, e outros que envolvem temáticas relativas ao cotidiano juvenil). A partir de então, definido os objetivos, torna-se necessário criar ações criativas que motivem o jovem a participar, com seus dons e talentos, no crescimento do Reino de Deus.


A educação de jovens nunca é tardia, porque todo tempo é tempo de plantio e colheita. O exemplo de educação e liderança é a pessoa de Jesus Cristo, que com um grupo de jovens mentes, com personalidades e formações diferentes, transformou o mundo através do amor.

terça-feira, 3 de março de 2009

Cristão High-Tech

Por: Pb. Ivan Tadeu

Não há como negar que a sociedade é mutante, e uma das grandes mutações presentes é a tecnologia do mundo virtual. Todos os dias surgem novas ferramentas tecnológicas que nos coagem ao aprendizado para não cairmos no descrédito. Não saber o última informação é ser ultrapassado, arcaico e outras “coizistas” mais. Nossos adolescentes sabem muito mais do mundo virtual do que a boa maioria dos pais. Passam horas na frente da “telinha” e estão conectados com o mundo. Junto com eles mais alguns milhões de internaltas da rede mundial de computadores.

Para que você esteja incluído na rede, basta ter um perfil no orkut, no facebook, blog ou site. Alguns gostam outros não, alguns se encerem, mas há quem repudie. No entanto, uma verdade inegável é que existe uma sociedade virtual, um mundo virtual ainda não alcançado pelo evangelho. Quem sabe hoje poderemos parafrasear o evangelista John Wesley e dizer: “O mundo virtual é a minha paróquia”.

Além do que, as ferramentas de rede social são ótimas para disseminação de idéias, valores e atitudes, inclusive o evangelho. Com elas é possível desenvolver o “Buzz Marketing” (Marketing viral) divulgando Pessoas Físicas e Jurídicas, Ministérios de Igrejas etc. É comum milhares ouvirem músicas, pregações e até assistirem cultos pela internet.

O fenômeno que se percebe é que há um agrupamento de interesses mútuos. O público que “freqüenta” as mesmas páginas que você, indubitavelmente, possue os mesmo interesses, gerando um vínculo, e isso gera uma rede que é chamada de SMO (Social Media Optimization) que nada mais é que uma ferramenta de gerar publicidade por meio das mídias sociais.

Algo importante de se observar é que o SMO é um sistema PULL Marketing (puxado pelo usuário) e não PUSH (empurrado), entendendo que nada pode ser forçado na rede, lembrando que boa parte da sociedade é líquida, não quer se prender a nada e a ninguém, tão somente a sua livre escolha. Para isso o atrativo é a arma do negócio.

Bem, o texto bíblico da Daniel já nos orientava sobre este evento da tecnologia, a profecia se cumpriu e estamos a cada dia mais perto da segunda volta de Cristo.

Podemos simplesmente fazer de conta que nada está acontecendo e não nos envolver porque existe muita sujeira neste meio e pecarmos por omissão. Ou podemos ser desafiados a sair da platéia que simplesmente reclama, vaia e aponta erros, e entrarmos no palco da história, desafiados pelas mudanças e tentarmos mostrando diferença de forma sábia e prudente, para realizarmos com eficácia a grande comissão. Vida poderão ser transformadas por uma atitude sua. Tudo com moderação, discernimento e sabedoria, obteremos bom resultados.

A escolha é sua, mas o resultado será nosso.

Presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Curitiba. Bacharel em Teologia pela Faculdade Evangélica do Paraná. Pós-Graduando em Docência do Ensino Religioso pela Faculdade Teológica Batista do Paraná. E-mail: ivantadeupanicio@gmail.com / www.ivantadeu.blogspot.com