Visite Nossa Loja Virtual!!!

Visite Nossa Loja Virtual!!!
Compre Livros e Produtos com Preços Baixos...

EDITORA FAEST - www.editorafaest.com.br

Faça Seu Pedido de Oração!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Deus provavelmente não existe"



Por: Pr. Geemias do Couto


A frase circulou o mundo há alguns meses. Foi o mote de uma propaganda ateísta levada a cabo em Londres para estimular as pessoas a “aproveitarem a vida”. Ela deu novamente o ar de sua graça há poucas semanas com a visita de Richard Dawkins ao Brasil para participar da Feira Literária de Parati. O que a propaganda e o escritor têm em comum? Ele é, hoje, por iniciativa própria, o maior propagador do ateísmo no mundo. No auge da campanha publicitária, deixou-se fotografar no ônibus londrino que estampava em letras garrafais a dita propaganda em painel com bastante visibilidade.

Não quero discutir aqui a revelação bíblica. Não tenho nenhuma incerteza sobre ela. Minha reflexão é no campo filosófico até porque Richard Dawkins é aclamado pela crítica como um grande pensador, que apresenta argumentos considerados o suprassumo do pensamento humano sobre Deus, contra os quais não haveria quem o pudesse contestar. Mas não é isso que percebo. Se o ateísmo que Richard Dawkins professa é esse estampado no ônibus, ele embarcou então numa canoa furada e acabou por reconhecer que descrer da existência de Deus é um salto no escuro.

Sem entrar nos pormenores científicos da publicidade, uma propaganda precisa pelo menos apoiar-se em três pilares: expressar uma convicção, ainda que nem sempre verdadeira (“este produto não falha”), criar uma necessidade em quem recebe a mensagem (“esse produto é exatamente o que preciso) e estimular o cliente a adquiri-lo (“preciso comprar o produto o mais depressa possível”). Mas a propaganda lançada em Londres e firmemente apoiada por Richard Dawkins vai na contramão desses princípios primários.

Ela não expressa convicção, mas, ao contrário, gera incerteza pela forma duvidosa como a proposição foi construída. Por força disso, estabelece uma probabilidade a partir do momento em que o advérbio empregado – provavelmente – não garante a inexistência de Deus como fato assegurado. Ora, como posso ter certeza, se a probabilidade é a força do argumento? Como acreditar em algo que se apresenta como duvidoso? Como crer numa mensagem que desacredita de si mesma?

A partir do momento em que a campanha não expressa convicção, o segundo princípio fica prejudicado. A necessidade deixa de ser criada. Creio que nenhum cliente terá coragem de adquirir um produto que se apresente como “provavelmente bom”. Ninguém vai empregar recursos e correr o risco de ter em mãos algo, que, antes mesmo de ser adquirido, não lhe dá nenhuma segurança. Como descrer da existência de Deus se isso é uma probabilidade, como afirma a propaganda?

Se o segundo princípio já ficou prejudicado, o terceiro mais ainda. Acredito que as pessoas não se interessarão pelo produto, se não forem convencidas de sua utilidade. Quem se atreveria a comprar o que está sendo anunciado, se os próprios anunciantes põem a sua validade no terreno hipotético? Só mesmo quem estivesse disposto a frustrar-se mais adiante ao perceber que comprou gato por lebre. Ou seja, o que a propaganda contra a existência de Deus subentende é que podemos quebrar a cara, se acreditarmos nela.

No entanto, o ponto mais vulnerável da campanha é que, ao pôr a existência de Deus no terreno da probabilidade, ela admite, por outro lado, a probabilidade da sua existência. Explico-me: se a inexistência de alguma coisa é admitida como provável, essa afirmação presume também a possibilidade de sua existência. Assim, mesmo que o slogan tenha como propósito desmoralizar a crença em Deus, deixa pressuposto, com o acréscimo do “provavelmente”, que Deus, de fato, possa existir.

Aqui entra em cena outro raciocínio. Se algo me é apresentado com prováveis qualidades e ele possa me acarretar danos, caso, ao adquiri-lo, essas qualidades não sejam encontradas, é óbvio que de pronto vou rejeitar o produto. Lembro-me daquelas velhas placas que existiam em nossas rodovias: “Na dúvida, não ultrapasse”. Não as vejo mais, seria bom que voltassem. Que mensagem passavam? Caso ainda persistam as dúvidas quanto à ultrapassagem, embora naquele trecho da rodovia não haja restrição alguma, permaneça na sua faixa, pois poderá correr o risco de um acidente.

Não faz muito tempo alguém comprou um medicamento receitado pelo médico, cuja bula enumerava uma série de efeitos benéficos para a erradicação da enfermidade. Mas ao final havia uma advertência: “Esta medicação pode ser potencialmente fatal para o ser humano”. Ou seja, corre-se grande risco ao tomá-la. Aí quem decide é o paciente. Ele é quem terá de medir a relação custo/benefício e arcar com as conseqüências, caso, ao tomar o remédio, sofra algum dano fatal.

Chego à conclusão.

Considerando que, se até mesmo na propaganda ateísta, os ateus duvidam do ateísmo;

Considerando que, ao pôr a “crença” ateísta no terreno hipotético, como um salto no escuro, os ateus admitem a probabilidade da existência de Deus;

Considerando que desacreditar da existência de Deus, como propõe a duvidosa campanha publicitária, pode acarretar danos no presente e no futuro;

Considerando que, como pressupôs no campo filosófico Blaise Pascal, é melhor acreditar na existência de Deus, pois, caso não se venha encontrá-lo, não se perderia nada;

Proponho:

Creiamos no que diz a revelação bíblica, que declara: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”, Hebreus 11.6

Com isto em mente, sugiro ainda a seguinte campanha aos quatro quantos do mundo:

“Deus existe. Aproveite a vida... com Deus”.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sermão da Montanha

"Bem aventurados os pobres no espirito, porque deles é o Reino dos céus" (Mt 5.3)Ser humilde de espírito é repetir com Paulo as palavras: "miserável homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte" (Rm 7.25)? É ser como aquele pecador que, batendo no peito, pedia misericórdia e perdão, e mal conseguia olhar para o céu".


É reconhecer sua miserabilidade, quando destituído da presença de Deus. É reconhecer as próprias faltas, sem querer justificá-las.Adentrar a vida cristã requer reexame de valores. Conforme Cristo ensinou em outra parte, é como avaliar o conteúdo de um velho baú, tirando-se algumas coisas, mantendo-se outras. Para tal reexame, é preciso muita humildade. Tendemos a defender a todo custo e justificar da forma como podemos aquilo que somos. Temos uma dificuldade enorme para dobrar a nossa cerviz.


Daí a humildade, ou pobreza, de, ou no espírito ser notadamente a primeira bem aventurança. Não se vai ao céu sem tal virtude, não se achega a Deus quem basta a si mesmo.O humilde, ou pobre no espírito busca esforçadamente a presença de Deus em tudo. Quer a doce presença de Cristo a todos os momentos, e tenta vê-lo em todas as coisas. Quer obedecê-lo em tudo. Vive da misericórdia divina, e junto com toda a Igreja, clama: Senhor, tem misericórdia de mim, pois sou pecador a tua vista!


Em um plano horizontal, o humilde não se coloca em uma posição superior aos seus irmãos e companheiros, ainda que isto lhe doa na carne. Sabe e procura negar-se a si mesmo. Foge dos louvores para preservar a própria alma, e, quando os recebe, dá graças e diz: perdoa-me, Pai, porque pequei. Ser humilde em relação a todos, é procurar estar a serviço de todos, não difamar ninguém, construir, e não destruir pontes.


Não se julga melhor do que ninguém.Por ser pobre no espírito, reconhece sua dependência, não somente de Deus, mas também da comunidade. Precisa dos irmãos, que também o exortem, o aconselhem, que o ajudem a carregar suas cargas, que ouçam seus pecados, que o sustentem em oração. Quando alguém passa a ter a postura de dependente somente de Deus e de mais ninguém, mui provavelmente não é mais humilde. Ainda que na solidão, a comunhão com Deus nos leva a comunhão com os santos.


Quem se posta como juiz de todos, não é mais tão pobre assim, e hoje, parece ser moda ser crítico da igreja e dos demais cristãos. Ouvi dizer que o fraco exige muito dos outros mas pouco de si mesmo. Podemos entender que, além de fraco, é o não humilde que assim procede.Dos humildes, é o reino de Deus. A primeira condição da eterna felicidade é tal virtude, que, melhor do que definí-la, é melhor vivê-la. Muitas vezes me vi cansado, nos debates apologéticos, pois costuma haver muita pouca humildade e paciência nestas discussões. De qualquer modo, o reino dos céus não é somente uma paciente espera para uma morada final, mas sim a antecipação escatológica do reino, que chegará aos humildes.


Habitarão nos seio da Santíssima Trindade, os humildes e pobres, pois dali retiram toda a vitalidade de que necessitam.Ser humilde, ao se reconhecer suas próprias limitações, é saber a hora de parar também, de se desfazer de algumas atividades, pois sabe-se que não é onipotente. Saber descansar é ser humilde também. Nas múltiplas atividades não há desapego, e não sobra tempo para o cultivo da "lectio divina", da "meditatio", da oraçao, do clamor, e, quando não há tempo para estas coisas, ficamos cheios de muitas coisas, ricos para o mundo, mas pobres para Deus.


O sentimento do Reino de Deus em nós deveria nos guiar em todas as nossas atitudes.A pobreza no espírito não está ligada necessariamente a questão de se possuir ou não bens neste mundo; entretanto, os que forem muito ligados às coisas materias terão mais dificuldades em cultivar tal virtude, pois estão ligados em muitas outras coisas. Portanto, a simplicidade de vida é uma aliada no cultivo desta bem aventurança.


Que o Senhor nos ajude a vivermos esta bem aventurança, que certamente, não é a primeira por alguma coincidência.


C.S.


(ótimos comentários ao sermão do monte podem ser econtrados na obra de Martin Loyd Jones, J. Stott, Carlos Queiroz, nos sermões de Wesley, Champlin, Bonhoeffer, entre muitos outros).

sábado, 11 de julho de 2009

64 AGO - Assembleia Geral Ordinaria - CIADESCP

Banda Musical de Fraiburgo - SC

Pr. Paulo Cesar e Esposa - Três Barras - SC

Musico da Banda de Fraiburgo - SC

Pr. José Cardoso - Tijucas - SC

Pr. José Cardoso fazendo a leitura da Palavra

Daniel Louvando com a Igreja

Pr. Arcelino Victor de Melo - Presidente da Convenção

Pr. Niltinho e Pr. Osvaldo - Vice Presidente da convenção

Banda Musical da Região de Piratuba