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domingo, 13 de setembro de 2009

Um Projeto Audacioso...

Por: Pr Levi Silveira

Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Isaías 53:4-5

Prezado leitor é muito bom chegar até você com mais uma reflexão da palavra de Deus. Nestas poucas linhas que se seguirão estaremos analisando o recorte do texto sagrado do livro de Isaías 53:4-5, texto este bem conhecido entre os evangélicos o qual retrata o sofrimento do Justo.

Sabemos que o Cristo (Justo), precisou passar por isto para cumprimento da palavra de Deus e possibilitar a humanidade o resgate e a esperança vindoura. No evangelho de João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Retrata as benesses de Deus para com a humanidade e aponta para a cruz (o Calvário) sendo o caminho onde tudo se consumaria. Em Gálatas 3.13 está escrito que: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;” desta maneira amado leitor podemos entender que quando o profeta messiânico expressou na sua mais profunda comoção e comunhão com o divino que o Justo passaria por tudo isso, penso que o profeta não tinha noção da grande responsabilidade de estar vaticinando o que futuramente estaria se cumprindo.

Ao esmiuçar o texto sagrado de Isaías 53.4-5 temos que Lê-lo com o olhar do processo que o Justo passou. “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades”, necessário se faz perceber que o pronome “nossas” é enfático em revelar que: “Nossas” foram as enfermidades que Ele carregou; “nossas” foram as dores que Ele tomou. Não obstante o Justo realizou tudo isso por amor a você nobre leitor.

Continuando o texto diz: “nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” Analisando o ato de amor que o Justo doando-se por nós, precisamos sentir pela fé os açoites que “Ele” levou por nós. Estes açoites é a causa de sermos sarados. No hebraico o termo para “levou”, “nasa”, significa: “levantar e levar embora”. Assim sendo o cristão pode exclamar em consonância com a sua fé que no calvário o Justo “levou sobre si os nossos pecados” (cf Mt 8.17 e Cl 2.14). O ato salvifico do Justo retrata a gloriosa redenção do jugo do pecado, somos livres por Ele e para Ele.

A frase “Ele foi ferido pelas nossas transgressões” revela o quanto foi importante a expiação vicária. No hebraico o termo “meholal” realmente quer dizer trespassado, perfurado, ou seja, pregado. Isto ocorreu por causa das nossas transgressões (pesha’) que traduz a nossa rebeldia. Sendo assim ele foi trespassado por causa da nossa rebeldia. O pecado humano nos apresenta um elemento básico que é a rebeldia. “Moído pelas nossas iniqüidades” isso mostra o Redentor quebrantado por nossas maldades. O hebraico apresenta o termo “medhukkah” que significa completamente moído ou despedaçado, e o termo “awonoth” trata de não somente “iniqüidade”, mas “maldade torcida e pervertida”. O pecado é tão somente uma perversidade incorrigível. Tudo isso Ele o Justo sofreu por nós.

O amor incondicional de Deus é tão maravilhoso que Cristo tendo a experiência da antecipação do processo no Getsemani mesmo assim desejou ir ao calvário. Esta decisão faz jus ao que o profeta Isaías trata nos versos que estamos refletindo quando diz: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”, isto é: a sua “punição” nos trouxe a paz. O termo hebraico para paz é rico em significados. Ele trata não só da paz, mais da saúde, bem-estar, prosperidade e inteireza.

Quando entendemos que “Pelas suas pisaduras fomos sarados” literalmente temos que entender que somos sarados pelas feridas que Ele sofreu. É necessário leitor você entender que Deus se importa com você. E para isso Ele veio ao mundo. O jugo do pecado que nós carregávamos foi destruído por Ele no ato salvifico na cruz. Compreendemos que através das suas “pisaduras” há cura para todos nós.

Cristo não só resgatou, mas restaurou a possibilidade de todo aquele que crer no seu sacrifício vicário ser por Ele transformado em uma nova criatura em Cristo Jesus o Justo (cf II Cor. 5.17).

Pense nisto!

Paulo Freire e a Teologia da Libertação...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Didática, Professor! Didática!


Por: Angela Cristina Hammann

- Aquele professor sabe muito da matéria, mas não tem Didática!
- Ele fala muito, mas não entendo o que aquele professor quer dizer!


Afirmações como estas, são contínuas em salas de aula, especialmente de jovens e adultos. O que exatamente é esta Didática a que se referem os participantes da comunidade escolar sejam alunos ou professores?


O primeiro pensador educacional que destacou a importância da Didática em sala de aula foi Jan Amos Komenský (1592 – 1670), pastor de uma Igreja Cristã da Fraternidade dos Hussitas (posteriormente denominada dos Irmãos Morávios).


Sua contribuição está fundamentada nas próprias experiências que teve como aluno, nas observações acerca do aprender e ensinar nas escolas da comunidade que vivia e no estudo da Bíblia Sagrada. Sua vasta produção pedagógica é reunida e publicada em 1657, numa obra identificada como Didática Magna, onde apresenta princípios educacionais. Para Komenský a finalidade da educação é conduzir o homem à felicidade eterna com Deus, pois todos merecem a sabedoria, a moralidade e a religião. Afirma ainda que o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, de acordo com suas características de idade e capacidade para o conhecimento (proposta de escola da infância e escola maternal). Destaca também que a educação não deve ser cansativa, mas facílima e que tudo deve ser ensinado tendo em vista a sua aplicabilidade prática (metodologia de Cristo).


A obra educacional proposta por Komenský faz-nos refletir e investigar os métodos e técnicas de ensino destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. Na função didática, o método orienta o professor no caminho em busca do seu propósito e a técnica é a forma prática para se chegar a este resultado.


Para definirem-se métodos e técnicas, é importante que o professor considere as características dos educandos; as características do saber e a natureza dos objetivos (conhecimentos, aptidões, atitudes). Porém este papel de investigador da educação não é somente do professor, como também de toda a comunidade escolar. Para Paulo Freire (1979) para se ter uma educação libertadora e acima de tudo uma educação conscientizadora, é necessário que tanto o professor quanto o aluno estejam envolvidos no conhecimento da realidade e em torno do mesmo objeto, para poderem intervir sobre ele e buscar transformar a realidade.


Portanto, desafios do ato de educar são contínuos e esta relação dialética, entre professores e alunos, é ampliada na medida em que, ambos se façam sujeitos do processo de construção da própria história.

Texto de Angela Cristina Hammann