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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SUPERSTIÇÃO CRISTÃ


(http://cosmovisaocrista-arquivo.blogspot.com/2011/01/supersticao-crista.html)

A superstição é um mal que foi se entretecendo no Cristianismo como uma teia invisível. Este veneno foi se espalhando desde a época em que o Cristianismo se tornou uma religião apoiada pelo Estado, a partir do momento em que o imperador romano Constantino abraçou-a como a sua religião, no ano aproximado de 312 a.C.. Naquela época, Constantino fez com que o povo, sob seu domínio, se convertesse ao Cristianismo, sem se preocupar com as práticas religiosas dos “novos convertidos”. Esta atitude fez com que o Cristianismo, aos poucos, se transformasse em uma “religião sincrética”, totalmente destituída dos fundamentos doutrinários iniciais. Este sincretismo trouxe consigo a superstição, que fez com que os cristãos passassem a utilizar objetos, símbolos e frutos da natureza como amuletos protetores. Até a Bíblia Sagrada passou a ser utilizada, por muitos, como objeto de proteção em seus lares.

Russell Norman Champlin[1], ao tratar sobre a superstição, disse que “[...] Esse termo deriva-se do latim, supersto, “pairar por cima”, “ameaçar”, dando a entender algum tipo de temor ou receio religioso, em face do desconhecido, ou de forças naturais potencialmente negativas, como os deuses, a sorte, o destino, etc”. Sendo assim, superstição é todo o temor por coisas sobrenaturais, que leva o ser humano a práticas diversas em busca de proteção.

A superstição teve seu maior desenvolvimento no Cristianismo no período da idade média, onde ocorreu uma crescente comercialização de relíquias, como por exemplo: lascas e pregos da cruz do Cristo; ossos, cabelos, unhas e pedaços de roupas dos apóstolos; etc. O Papa Leão X fomentou a venda de relíquias e indulgências para promover a reconstrução da Basílica de São Pedro. Este fato causou muita indignação no coração de muitos religiosos sinceros, o qual fez resultar na grande Reforma Protestante.

A Reforma, embora não tivesse purificado totalmente o Cristianismo do sincretismo pagão, trouxe muita contribuição, especialmente no desenvolvimento econômico e cultural da Europa ocidental.

Infelizmente, o sincretismo teve seu maior desenvolvimento, após a Reforma, com o advento do “evangelicalismo”, que resultou nos movimentos pentecostal, carismático e neopentecostal. Este último movimento tem incentivado, de forma extraordinária, o crescimento da superstição religiosa, através da desvirtuação do Evangelho. Como exemplo, pode-se ver o aumento constante da dependência dos objetos e frutos da natureza, tais como: lenços ungidos, óleos de unção, objetos utilizados em campanhas, novenas, etc.

Infelizmente o evangelicalismo neopentecostal carrega consigo uma filosofia de discipulado, através da qual a Bíblia Sagrada esta sendo afastada dos fiéis propositadamente (pois o conhecimento conduz ao questionamento, e isto é inadmissível na teologia neopentecostal), sendo substituída por manuais de discipulado contendo ensinamentos que conduzem as pessoas a uma obediência cega, amedrontados pela mentirosa ideia de maldição. Isto permite que as pessoas sejam amarradas pelo temor e pela ignorância, impedindo-as de se desvencilharem deste nefasto movimento escravizador. O INCENTIVO À IGNORÂNCIA (DESCONHECIMENTO DAS COISAS) SEMPRE FOI UM INSTRUMENTO UTILZADO PELOS DOMINANTES OPRESSORES.

O resultado terrível do crescimento da superstição cristã nos nossos dias, que nada mais é do que o ressurgimento do paganismo cristão da idade média com um formato moderno, é o desenvolvimento de uma “falsa fé”, baseada em coisas visíveis e palpáveis, completamente diferente da fé bíblica, definida em Hebreus 11:1[2] como sendo “[...] o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem”.

Fonte:
Recebido por mail de: JORGE CARVALHO

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BIBLIOGRAFIA

[1]CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, 8.ª Edição, Volume 6, São Paulo, SP: Editora Hagnos, 2006, p. 299.

[2] BÍBLIA SAGRADA, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, São Paulo, SP: Editora Vida, 1981, p. 318.

domingo, 16 de janeiro de 2011

MASCULINIDADE


Por: Leandro Huttl Dias

O presente mundo nos vendeu um conceito errado sobre o que é ser homem, desconstruindo qualquer idéia bíblica que pudesse existir no conceito de masculino; e permanece construindo outra, com base no pecado.

Cabe à Igreja, conforme a Palavra de Deus, e isto aos seus homens, reconstruir para si ‘masculinidade’ visando limpar-se do pensamento secular, vivendo seu gênero conforme fez O nosso Criador e levar esta idéia (correta, conforme o Cânon) para o mundo.

Para transmitir esta idéia a outros homens é necessário atrair sua atenção, isso inicialmente na igreja e logo em seguida no mundo. Para tanto, é importante observar os interesses dos homens, atentando nossa natureza (não a pecaminosa, mas a da criação) mais prática e voltada para atuar no cotidiano, sobretudo no trabalho e naturalmente para o casamento, a família, os amigos e o lazer.

Neste tocante temos o livro de Provérbios que é fonte para muito do que buscamos, podemos e devemos pedir ao Senhor que nos abençoe e direcione para extrair desta parte da Palavra (e de toda ela) como o homem pode ser e se realizar, em conformidade como Deus o criou, obedecendo aos propósitos Divinos definidos para esta terra, contudo visando o porvir. Ellisen (2005, p. 148) diz que na “Literatura de Sabedoria do Antigo Testamento” - referindo-se a Jó, Provérbios e Eclesiastes - os “sábios procuravam aplicar princípios divinos para o homem comum, não somente para que ele pudesse melhor aproveitar a vida, como também para que tivesse melhor perspectiva em termos de perseguir um ideal”, e nós temos acesso a tal Palavra pela Cruz, e cremos que a Palavra de Deus é eterna e jamais passará, é viva e eficaz, e que assim ainda é para nós hoje. Além disso, existem cursos bíblicos voltados ao homem e os seus propósitos, conforme a Palavra.

Certamente a Bíblia apresenta um padrão masculino: Adão, antes da Queda, é o começo e pode ser tomado como uma matriz de Deus. Adão tinha propósitos, um projeto profissional (dado por Deus: cuidar do Éden, dar nome aos animais...), um casamento na provisão e direção do Senhor, comunhão com seu Deus e uma missão sobre a face da terra: multiplicar, dominar e continuar atento à voz de Deus (vide Gênesis 1 e 2). Tinha também limites, em obediência a Palavra (caso da árvore do conhecimento do bem e do mal, e a ordem em relação a ela). Com Adão podemos ver os principais propósitos dados por Deus para homens sobre a face da terra, e começar a aprender sobre o assunto na visão divina. Também podemos mirar as conseqüências dos atos de Adão e aprender com sua vida e seus erros, para diminuir os nossos. Embora vivamos após a Queda, também estamos na época posterior a Cruz, e esta foi e é maior do que aquela:

"Entretanto, não há comparação entre a dádiva e a transgressão. Pois se muitos morreram por causa da transgressão de um só, muito mais a graça de Deus, isto é, a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para muitos! Não se pode comparar a dádiva de Deus com a conseqüência do pecado de um só homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação. Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo” (RM 5:15-17 NVI).

Assim a Palavra segue dando um mapa para o homem moderno, como proveu ao do passado e proverá para o do futuro; a Palavra jamais passará, e apresenta a masculinidade baseada na mente de Deus, portanto no que é verdade. Davi disse a Salomão, numa conversa entre homens: “Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores.” (2 RS 2:2-3 ARA).


Fonte:
Este texto continua em: http://leandrohdias.blogspot.com/2011/01/masculinidade-parte-2.html

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Céu Existe Verdadeiramente?


Por: Esdras Costa Bentho
O que a Bíblia diz a respeito do céu?

Os homens preocupam-se tanto com os problemas, circunstâncias e prazeres da vida diária que não sobra tempo para pensarem aonde viverão após a morte. Muitos vivem setenta anos, alguns chegam até cem, sem interessar-se com a mais intrigante e importante questão da vida: Onde passarei a eternidade? Temos do nascimento até a morte para respondermos a essa pergunta, mas, infelizmente, a vida de alguns é ceifada tão repentinamente que não é possível respondê-la.

Nesta ensaio, estudaremos a respeito de um maravilhoso e lindo lugar preparado por Jesus para aqueles que dormem tendo-o como único e suficiente Salvador: o Céu.

I. DESCOBRINDO A VERDADE

1. Opiniões erradas a respeito do Céu.
O homem de nosso tempo defronta-se com muitas opiniões modernas a respeito do Céu. Uns afirmam que o céu é uma ilusão criada pela religião para atenuar o medo que as pessoas têm da morte. Alguns desses são os mesmos que dizem que a “religião é o ópio do povo”. Outros dizem que o céu é apenas o espaço infinito onde os astros se movem. Estes são os mesmos que acreditam apenas na razão, matéria e ciência. Um escritor renomado disse certa vez que o céu “é uma biblioteca infinita e o inferno é a ausência total de livros”. Muitos desses são os que inventam qualquer desculpa e palavreado de efeito para esconderem a descrença particular no Céu bíblico. Todavia, não são os filósofos, poetas e cientistas que têm a última palavra nesse assunto. Eles nunca estiveram no Céu e nem de lá desceram para afirmarem ou negarem a realidade do Céu. Portanto, como poderemos saber se o Céu existe verdadeiramente?

2. Os ensinos da Bíblia acerca do Céu.
Como você já sabe, a Bíblia Sagrada revela a vontade de Deus para os homens. Ela também descreve o Céu como um lugar real. Vejamos o ensino bíblico a respeito do Céu e o testemunho de pessoas que confirmam a existência desse maravilhoso lugar.

a) Jesus Cristo. Cristo é o único que tem autoridade para afirmar se o Céu existe ou não. Ele afirmou que “ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu” (João 3.13). Noutro texto disse: “eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Ainda no mesmo capítulo Jesus afirmou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre” (6.51). Sabemos que o Céu existe porque Jesus o disse. Jesus é Deus, logo devemos crer no que Ele ensinou acerca do Céu. Para o Senhor Jesus o Céu é um lugar real. Portanto o Céu, de acordo com o ensino de Jesus, é o lar eterno e definitivo daqueles que o amam e o servem.

b) Paulo de Tarso. Paulo de Tarso era um judeu inimigo dos cristãos que se converteu alguns anos após a ressurreição de Jesus. Ele tornou-se apóstolo, escritor e pregador do evangelho. Numa das suas cartas, enviada para os crentes da cidade de Corinto, ele descreveu alguns de seus sofrimentos por amor a Jesus (2 Coríntios 11. 23-33). Em certos momentos, Paulo chegou bem próximo da morte (Atos 14.19). Todavia, o apóstolo relatou que em certa ocasião, num desses terríveis sofrimentos, ele foi ao Céu e ouviu e viu coisas que é impossível descrever com palavras humanas (2 Coríntios 12.1-10). Ele “foi arrebatado até ao terceiro Céu”, e o descreveu como o “paraíso”. De acordo com Paulo, o Céu é o Paraíso dos salvos em Jesus. Ele estava tão convicto da existência do Céu, o lugar dos que amam a Jesus, que disse: “Quero deixar esta vida e estar com Cristo [no Céu], o que é bem melhor” (Filipenses 1.23).

c) João, o apóstolo do Senhor. João foi um dos Doze Apóstolos do Senhor Jesus. Por amar ao Senhor foi preso na ilha de Patmos, pelo imperador Domiciano (98 d.C.). Nesta ilha, Deus revelou a João muitos eventos que ainda ocorrerão. Estas revelações estão escritas no livro de Apocalipse, último livro do Novo Testamento. João descreveu, assim como Paulo, o Céu como “o paraíso de Deus” (Apocalipse 2.7). Diferente de Paulo, que nada pode falar do que viu no Céu, João relatou tudo o que presenciou: o Trono de Deus, toda beleza celestial, e uma multidão de crentes de todas as nações que estavam vestidos de vestes brancas diante de Jesus (Apocalipse 4; 5.9). Portanto, o Céu é um lugar real, preparado para aqueles que amam ao Senhor Jesus.

II. COMPREENDENDO A VERDADE

Por meio do testemunho de Jesus, de Paulo e de João aprendemos que o Céu é um lugar real. Agora, compreenderemos seis verdades a respeito do Céu.

1ª Verdade: O Céu foi criado por Deus. A Bíblia tanto afirma que o Céu foi criado por Deus como também que o Céu é habitação do Senhor e dos anjos (Salmos 121.2; 124.8; 139.8). Ao ensinar os discípulos como orar, o Senhor Jesus afirmou que Deus está no Céu: “Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6.9; 22.30; João 14.1-3). Assim, precisamos esclarecer que a Bíblia descreve três céus: o que está acima de nós, ou a atmosfera da terra (Mateus 6.26), o espaço onde estão os astros (Mateus 24.29) e o “paraíso” ou “terceiro céu” (2 Coríntios 12.2,4), que é a morada de Deus e dos anjos.

2ª Verdade: O Céu é um lugar de bem-aventurança para os crentes (João 14.2,3). O primeiro registro dessa verdade está em Gênesis 5.24. A Bíblia afirma que Enoque, um homem santo do Antigo Testamento, foi levado por Deus para o Céu. Em 2 Reis 2.11 também está escrito que Elias, um profeta de Deus, “subiu ao céu” milagrosamente. Um fato muito conhecido é o do ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus. O Senhor disse-lhe: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43). O Céu é também uma demonstração do amor de Deus por você. Deus o ama, por isso criou o Céu para que você viva eternamente com Ele.

3ª Verdade: O Céu é um lugar de alegria e adoração a Deus. De acordo com a Bíblia, no Céu não haverá qualquer tipo de tristeza, doença e morte. Em Apocalipse 21.4 lemos que “Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, pranto, nem clamor, nem dor”. Portanto, o Céu é um lugar de eterna alegria e adoração a Deus (Apocalipse 4.8-11). Hoje nossos corpos são afetados por muitas doenças e fraquezas, e com isto ficamos tristes e desanimados. Todavia no Céu receberemos um corpo especial, incorruptível. Nunca ficaremos doentes, fracos ou tristes porque seremos semelhantes aos anjos do Céu (Lucas 20.35,36).

4ª Verdade: No Céu receberemos um Corpo Perfeito e Imortal. A Bíblia declara que no Céu receberemos da parte de Jesus um novo corpo. Deus transformará o nosso corpo mortal em corpo imortal, incorruptível e glorioso (Filipense 3.21; 1 Coríntios 15.51-53). Nossos corpos jamais se definharão e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (Lucas 20.35,36).

5ª Verdade: O Céu é uma Santa e Perfeita Habitação. O Céu é um lugar que Deus preparou para aqueles que se tornaram santos quando aceitam a Jesus como seu único Salvador. O pecador, entretanto, não entrará no Céu, pois a Bíblia diz que não entrará “coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21.27). Para morar no Céu é necessário que você se arrependa de seus pecados e aceite a Jesus como Salvador pessoal.

6ª Verdade: O Céu é um lugar onde os crentes servirão eternamente a Jesus. Não estaremos ociosos no Céu, muito pelo contrário. Conforme a Bíblia, serviremos a Deus e a Jesus, assim como os anjos servem (Apocalipse 22.3). Hoje servimos a Deus, mas nossa limitação impede-nos de servi-lo de modo mais amplo. Porém, no Céu estaremos revestidos de imortalidade e perfeição para oferecermos a Deus um serviço perfeito. Não desejas ir para este lugar maravilhoso? O que você deve fazer para viver eternamente no Céu?

III. APLICANDO A VERDADE

Certa vez uma senhora que não acreditava na existência do Céu e nem do inferno perguntou a um pastor: “ -Qual o caminho para o inferno?” O pastor respondeu: “ - Eu não sei. Mas lhe garanto que, se a senhora continuar seguindo o seu próprio caminho facilmente chegará lá”.

A pergunta inversa também é oportuna: “Qual o caminho para o Céu?”. Na Bíblia encontramos resposta para as duas perguntas. Em Mateus 7.13,14 Jesus ensinou a respeito desses dois caminhos. Ele disse: “Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida [Céu], e poucas pessoas encontram esse caminho” (TNLH). A porta estreita e o caminho difícil representam o próprio Jesus. Ele declarou: “Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo” (João 10.9 TNLH). Noutra ocasião disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (João 14.6 TNLH).

Fonte:

domingo, 9 de janeiro de 2011

COISAS DO VATICANO...

Fonte: enviado por Julio Severo mail: [juliosevero@gmail.com]

Defensor de políticas pró-aborto e pró-homossexualismo é nomeado para Academia de Ciências do Vaticano

Matthew Cullinan Hoffman

6 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O Dr. Miguel Nicolelis, um neurocientista que foi nomeado ontem para a Pontifícia Academia de Ciências, é uma defensor público da ideologia pró-aborto e pró-homossexualismo da nova presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, conforme LifeSiteNews ficou sabendo.

Nicolelis, que ensina no Departamento de Neurobiologia da Universidade de Duke, é conhecido por seus experimentos pioneiros na área de robótica neurologicamente controlada, mas em meses recentes ele também se tornou conhecido por uma declaração pública feita durante a eleição presidencial do Brasil indicando que suas opiniões sobre as questões de vida e família estão em profundo conflito com os ensinos da Igreja Católica.

Num artigo publicado em 26 de outubro, Nicolelis expressou sua indignação com a “direita histérica”, que na época estava fazendo campanha contra a candidatura de Rousseff por causa das opiniões pró-aborto e pró-homossexualismo dela.

Nicolelis se queixou de que os cristãos conservadores do Brasil estivessem seguindo o exemplo americano de fazer campanhas e atacar “a evidente falta de valores cristãos do oponente [Dilma], manifestada pela explícita aquiescência [dela] para com o aborto” bem como “a libertinagem sexual e falta de valores morais [dela]”, que Nicolelis diz vem representado pelo que ele rotula como a “legítima aprovação” que ela faz das uniões civis homossexuais.

Além do apoio dele às uniões civis homossexuais, Nicolelis também oferece uma defesa da posição de Rousseff em favor da descriminalização do aborto.

Comparando o oponente de Rousseff a George Bush, Nicolelis escreve que “pois o que vale é a vitória, custe o que custar, pouco importa ao George Bush tupiniquim que milhares de mulheres humildes e abandonadas morram todos os anos, pelos hospitais e prontos-socorros desse Brasil afora, vítimas de infecções horrendas, causadas por abortos clandestinos”.

“George Bush, tanto o original quanto o genérico dos trópicos, provavelmente conhece muitas mulheres do seu meio que, por contingências e vicissitudes da vida, foram forçadas a abortos em clínicas bem equipadas, conduzidas por profissionais altamente especializados, regiamente pagos para tal prática. Nenhum dos dois George Bushes, porém, jamais deu um plantão no pronto-socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo e testemunhou, com os próprios olhos e lágrimas, a morte de uma adolescente, vítima de septicemia generalizada, causada por um aborto ilegal, cometido por algum carniceiro que se passou por médico e salvador”, acrescentou ele.

Indivíduos selecionados para a Pontifícia Academia de Ciências são nomeados pelo próprio papa depois de serem indicados pelos oitenta membros da Academia. O cargo dos membros é vitalício. A Academia publica várias revistas científicas e atua numa posição de assessorial para a Santa Sé.

O Papa Bento 16 é um defensor sólido do direito à vida e dos valores da família, e é improvável que ele esteja ciente do histórico de Nicolelis quando fez a nomeação.

O presidente em exercício de Human Life International (Vida Humana Internacional), monsenhor Ignacio Barreiro expressou “choque” com a nomeação de Nicolelis.

“Fiquei chocado ao ler que o Dr. Miguel A.L. Nicolelis, um professor brasileiro, tenha sido nomeado para esse cargo de prestígio no Vaticano. Ele tem declarações registradas criticando aqueles que querem ver o aborto criminalizado e explicitamente apoiando as uniões homossexuais”, Barreiro disse para LifeSiteNews.

“Vamos esperar que a Santa Sé faça algumas investigações no histórico do Professor Nicolelis”. Barreiro continuou. “Não podemos permitir que a Pontifícia Academia seja corrompida por ‘católicos’ que afirmam ser pessoalmente contra o aborto, mas que se opõem publicamente à Igreja Católica nessa e outras questões cruciais. Essa falsidade de fé não deveria estar tão perto do Vaticano enquanto a Igreja Católica dialoga com as ciências — é nesse ponto em que a clareza e a verdade importam mais”.

Solicitações de entrevista com Nicolelis, feitas tanto por telefone quanto por email, não foram respondidas até o momento da publicação deste artigo.

Informações de contato:

Pontifícia Academia de Ciências
Casina Pio IV, V-00120 Vatican City
Tel. +39 06 69883195 - Fax +39 06 69885218
Email: academy.sciences@acdscience.va

Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé
William Cardinal Levada, Prefect
Piazza del S. Uffizio, 11, 00193 Roma, Italy
Fax: 06.69.88.34.09
E-mail: cdf@cfaith.va

Papa Bento 16
benedictxvi@vatican.va