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sábado, 28 de fevereiro de 2009

NÃO BASTA FALAR DO CRISTO, SE FAZ NECESSÁRIO VIVER O CRISTO!

Por: Francisco Viana Arrais

"A Reforma Protestante sem dúvida não foi um erro. Teve e tem seus pontos bons e necessários. Foi uma convocação à liberdade e um retorno à Bíblia. Historicamente, o protestantismo é aquele movimento religioso que houve no seio da Igreja Ocidental (a Igreja oriental já se afastara do papado em 1054), associado à Reforma Protestante do século XVI, sendo que na atualidade esse termo representa uma série de denominações, tendo em comum os princípios da reforma e algumas diferênças litúrgicas. No entanto a atitude de protesto e de reforma pode ser percebida em um passado muito anterior, líderanças de dentro da igreja católica, manifestavam sua indignaçao contra a autoridade Papal colocando em risco suas proprias vidas, entre eles: João Wycliffe, de Oxford, na Inglaterra e João Huss, na Boêmia, João Calvino, França. Embora o termo “protestante” traga a ideia de protesto, esse momento da história traz um novo testemunho em favor das Escrituras, onde em forma de 95 teses, Lutero expoêm principios que nortearam por muito tempo o protestantismo, que hoje na sua maioria se baseia apenas em discursos falaciosos sem nenhum compromisso com o veradadeiro Evangelho de Jesus Cristo". (Champlim, Russel. Enciclopedia de Bíbila teologia e filosofia, Candeia, São Paulo. Vol. 5 P. 475)

Para Max Weber, o desenvolvimento da religião esta ligado diretamente ao seu contexto contemporâneo e sócio-econômico. Na obra “A Ètica Protestante e o Espírito do Capitalismo” (1981) verifica-se a interrelação entre uma ética racional religiosa e sua estreita afinidade com o racionalismo econômico, tendo em vista que toda ética econômica tem seu paralelo aos impulsos práticos da ação religiosa.

Na tentativa de entendermos o protestantismo atual e suas ramificacões diversas, se faz necessário uma leitura da sociedade pòs-moderna, cujas ligações são inevitáveis no influenciar e ser influenciado.

No livro “Mal-estar na pós-modernidade“, Zygmunt Bauman faz uma releitura da clássica obra de Freud, “O mal-estar na civilização“. Freud, analisando o surgimento das primeiras civilizações, irá dizer que o homem trocou um quinhão de liberdade por um quinhão de segurança; já Bauman, olhando para o homem pós-moderno irá dizer que este trocou um quinhão da segurança por um quinhão de felicidade. Temos visto repetidamente em púlpitos de igrejas protestantes, o descaso com o texto bíblico e uma exagerada ênfase da retórica com o fim de cativar os seus ouvintes “clientes”, criando uma dicotomia de fé. Richard Baxter citado por J. I. Packer disse: “Infelizmente falamos tão gentil ou preguiçosamente que os pecadores indolentes não conseguem ouvir o que dizemos. O golpe bate tão suave que os pecadores de corações empedernidos não podem senti-lo.”

Sem dúvida adquerimos mais conhecimentos interdisciplinares, porém nos falta o verdadeiro conhecimento do Evangelho manifestado no “modus vivendi” a exemplo do próprio Cristo.

Dietrich Bonhoeffer, no seu livro Discipulado, tratando sobre graça barata, diz: “graça barata é graça como refugo, perdão malbaratado, consolo malbaratado,...é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a absolvição sem confissão pessoal... é graça sem discipulado,... sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado.”

Não vejo um único culpado pela situação que partilhamos, é responsabilidade de todos, que de alguma forma foi ou sente-se chamado pelo o Senhor Jesus, è hora de unir, Igreja e instituição de ensino e vice versa, aquilo que se discute nos cíclos acadêmicos tambem de alguma maneira alcançar as comunidades na esperança de resgatar princípios fundamentados na Palavra de Deus que foram a causa histórica do protestantismo e oramos ao Senhor para que esse propósito inflame os nossos corações e nos torne menos religiosos e mais cristãos. Não obstante toda essa mudança percebida não significa inadiministrável, mas cremos que O Todo Poderoso continua moldar a massa informe, portanto cremos que cada um foi chamado no seu tempo para contribuir no soberano propósito do Senhor.


Pb. Francisco Viana Arrais
Vice-presidente da IEAD Mafra
Bacharel em Teologia - FAEST
Professor da FAEST

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