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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Potencialidades e Possibilidades... Escolhas e Descobertas...

Por: Israel Boniek

Refletindo

Observamos hoje o descrédito no meio social da identidade cristã, juntamente com a constatação da crise nos atuais modelos sociais expressos na mídia e facilmente adotados na prática por grande numero de pessoas.

A influência deste evento dentro das igrejas e, sobretudo, em relação as crianças e jovens que crescem em meio a tanta informação e deformação do caráter essencial humano e cristão é digna de reflexão, e mediante esta preocupação que coloca em cheque a função de anunciador das boas novas de Cristo, diante dos conhecimentos bíblicos, que nos apresenta outro norte, levantamos um questionamento: o que fazer?
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Nos resta a prerrogativa de que possamos propor soluções, ou os caminhos para a compreensão deste dilema.

É pertinente tanto no âmbito da práxis, como da teoria a reflexão crítica da atual gama de relações entre a religiosidade e o laico, e é significativamente importante a percepção de que até que ponto se fundem, portanto é de muita valia por em pratica as instruções bíblicas frente ao mundo, observando e reagindo frente os modismos e tendências religiosas que se desviem do centro da vontade de Deus.

Na tentativa de alerta, contra a invasão depreciativa do mundo frente ao caráter e princípios cristãos, devemos propor uma volta ao cultivo da identidade de Cristo, sendo que a mesma vem sendo roubada pelo modo negligente do homem de se portar e de expor sua subjetividade.
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A subjetividade é toda a estrutura que tem referência direta ao sujeito particular. Ela é o que há de mais profundo e irrenunciável na criatura humana. É o estatuto mais íntimo, o lugar onde o “eu” sobrevive.

Subjetividade é caráter ou qualidade do subjetivo, e subjetivo é tudo aquilo que é pertencente ou relativo ao sujeito.
De acordo com as regras gramaticais, o sujeito é o ser que realiza a ação do verbo. O sujeito é que dá movimento às frases. O sujeito age a partir do seu mundo, de sua história pessoal, de seus valores, limites e possibilidades. Sua ação é sempre carregada de história, motivos, razões.

Contudo, a história humana está repleta de personagens simbólicos, sem identidade, sem expressão. Mas para ser santo é necessário elevar ao máximo na história pessoal, a vivência das virtudes evangélicas. Todo modelo de santidade cristã tem sua raiz na pessoa de Jesus, Deus encarnado na história. Jesus representa a grande manifestação do Sagrado no tempo. Nele, uma nova antropologia é proposta e toda a humanidade recebe a revelação máxima de sua condição, ou seja: “Imago Dei”. Imagem e semelhança de Deus! Em outras palavras, o grau mais excelso da dignidade humana.

Pense Nisso!

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